Letras que formam a sigla ETF próximas a uma moeda dourada de Bitcoin (BTC)
Foto: Shutterstock

O Bitcoin segue estável na faixa dos US$ 63 mil, na qual fechou a última semana de alta impulsionado pelo primeiro corte de juros nos EUA em quatro anos. Na manhã desta segunda-feira (23), a criptomoeda registra ganhos de 1,1% nas últimas 24 horas, negociada a US$ 63.427.

Em reais, o Bitcoin também sobe 1,1%, para R$ 351.051, segundo o Índice de Preço do Bitcoin (IPB). 

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O mercado de criptomoedas apresenta um desempenho misto neste início da semana. Enquanto o Ethereum (ETH) supera o Bitcoin, registrando alta de 2,3% no dia e sendo negociado a US$ 2.638, outras criptomoedas populares, como Solana (SOL) e XRP, recuam 1,1% e 1,4%, respectivamente.

Uma das principais notícias que animam os investidores nesta semana é o sinal verde que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) deu para a oferta de opções dos já aprovados ETFs à vista de Bitcoin.

A SEC aprovou uma mudança de regra que permite à Nasdaq listar e negociar opções sobre o iShares Bitcoin Trust (IBIT), o grande fundo negociado em bolsa (ETF) da BlackRock, segundo informações do Decrypt.

A decisão representa uma expansão da gama de produtos derivativos vinculados ao Bitcoin, oferecendo aos investidores novas formas de ganhar exposição à maior criptomoeda do mundo. Os contratos de opções oferecem a possibilidade, mas não a obrigatoriedade, de comprar ou vender um ativo — neste caso, o ETF de Bitcoin da BlackRock — a uma data e um preço pré-definido.

A BlackRock buscava essa aprovação desde março deste ano, logo após a aprovação de vários ETFs vinculados ao Bitcoin nos EUA em janeiro.

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O sinal verde veio após várias emendas apresentadas pela Nasdaq ISE, que buscavam eliminar preocupações sobre manipulação de mercado e tomada de riscos excessivos no mercado de opções cripto.

Uma emenda-chave estabelece limites de posição e de exercício para opções sobre o IBIT em 25 mil contratos, descrito pela bolsa como “extremamente conservador”, dado o tamanho do mercado e a liquidez do fundo, segundo trechos do registro divulgado na sexta-feira (20).

Por fim, a SEC entendeu como suficientes as medidas adotadas para evitar manipulações de mercado, incluindo monitoramento em tempo real e acordos de compartilhamento de vigilância intermercado com a CME.

O ETF da BlackRock, que acompanha o preço do Bitcoin, atraiu atenção significativa de investidores de varejo e institucionais desde seu lançamento no início deste ano.

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Segundo dados da Sosovalue, o fundo possui atualmente um patrimônio líquido de US$ 22,4 bilhões, sendo de longe o maior ETF de Bitcoin entre os 12 negociados nos EUA.

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