Após disparar na quinta-feira (5) e estabelecer um novo recorde de US$ 103.607, o Bitcoin (BTC) enfrenta uma correção nesta sexta (6) que faz seu preço recuar para os atuais US$ 98.090, segundo dados do CoinGecko.
Era esperado que, após atingir a importante marca de US$ 100 mil, parte dos investidores aproveitasse o momento para realizar lucros. Foi o que ocorreu, levando à queda de 4,6% no preço do Bitcoin nas últimas 24 horas.
A maioria das criptomoedas do mercado acompanha essa queda do Bitcoin. Ethereum (ETH) e Solana (SOL) recuam 1,8% e 1,2%, com quedas mais acentuadas vistas em XRP (-5,9%), Dogecoin (-4,2%) e Cardano (-5,7%).
A retração no mercado cripto após um dia histórico desencadeou uma onda de liquidações no mercado de futuros, atingindo especialmente traders que apostavam na alta contínua dos ativos.
Mais de US$ 1 bilhão em liquidações foram registradas no último dia, sendo aproximadamente 80% provenientes de posições apostando em preços mais altos, segundo dados da CoinGlass.
As liquidações foram impulsionadas por uma queda repentina de 6,3% no preço do Bitcoin na noite passada, que levou a criptomoeda a despencar para US$ 92.000 em apenas três minutos. No entanto, o BTC rapidamente se recuperou, voltando a superar os US$ 97.600.
“Muitas pessoas abriram posições long com alavancagem na quebra dos US$ 100.000 e acabaram sendo liquidadas”, disse Pratik Kala, gestor de portfólio na Apollo Crypto, ao Decrypt. Segundo o especialista, a queda já era esperada, pois as taxas de financiamento — para manter posições abertas no mercado de futuros — haviam subido de forma expressiva, sinalizando um mercado superaquecido.
Outros analistas já alertaram que os investidores devem estar atentos à realização de lucros ao longo do caminho de alta do Bitcoin, lembrando que os ativos raramente sobem em linha reta “para sempre”.
De toda forma, as projeções seguem otimistas para o Bitcoin no longo prazo. Ao comentar o recorde do ativo ao Portal do Bitcoin, André Franco, head de research do Mercado Bitcoin (MB), , afirmou que a expectativa é de que o BTC ainda tenha um grande potencial de valorização.
Ele recorda que, historicamente, o Bitcoin costuma ter três anos muito bons seguido por um ano ruim: “2022 ruim; 2023 bom; 2024 bom; 2025, o melhor de todos. Então é esperada uma alta ainda mais forte do que tivemos este ano — e provavelmente veremos o Bitcoin passar dos US$ 150 mil no ano que vem”.
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