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O mercado de criptomoedas começa o Ano Novo animado, com o Bitcoin no nível mais alto em quase dois anos nesta terça-feira (2), diante da crescente expectativa para a aprovação nos EUA de um fundo com exposição direta ao maior token do mundo.  

No mercado acionário, os futuros das bolsas de Nova York operam com pouca variação, apesar de dados negativos vindos da China e crescente tensão no Oriente Médio após o envio de um navio do Irã ao Mar Vermelho. 

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Bitcoin sobe 6,6% em 24 horas (valorização chegou a ser de 7%), para US$ 45.490, segundo dados do Coingecko.    

Em reais, o BTC ganha 5,8%, negociado a R$ 223.110, de acordo com o Índice do Preço do Bitcoin (IPB).   

Ethereum (ETH) tem alta de 4,3%, cotado a US$ 2.401. O cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, divulgou um roteiro atualizado para a blockchain em 2024. 

Em meio ao investimento de R$ 50 milhões da Solana Foundation no Brasil, SOL, o token nativo da blockchain Solana, dispara 10% em 24 horas, para US$ 115,05, e recupera o posto de quarto maior token à frente do BNB, que mostra alta de 2,4% nesta terça. 

Outras altcoins acompanham o rali, com destaque para XRP (+2,2%), Cardano (+3,9%), Dogecoin (+3,2%), TRON (+3,5%), Toncoin (+1,5%), Chainlink (+4,7%), Avalanche (+7,3%), Polkadot (+5,5%), Polygon (+2,1%) e Shiba Inu (+3,7%).  

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Decisão da SEC sobre ETFs de Bitcoin nos EUA 

A SEC, agência equivalente à CVM nos EUA, poderia comunicar sua decisão sobre os pedidos de ETFs de Bitcoin à vista às gestoras de ativos nesta terça ou amanhã (3), antes do prazo esperado de 10 de janeiro, data em que a reguladora é obrigada a aprovar ou rejeitar o ETF da Ark/21Shares, disseram fontes à Reuters. 

As empresas que cumpriram o prazo do final do ano teriam permissão para colocar o produto no mercado nesse período. Entre essas gestoras estariam a Valkyrie, Bitwise, WisdomTree, Franklin Templeton, BlackRock, VanEck e Invesco. 

A Bitwise, aliás, poderia estrear no mercado com um fundo inicial de US$ 200 milhões, caso seu pedido seja aprovado pela agência. 

À espera da resposta da SEC, a Coinbase, escolhida por várias gestoras para custodiar os ativos dos ETFs, decidiu trocar o chefe de custódia da exchange. 

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Enquanto isso, players tradicionais como Jane Street e Cantor Fitzgerald foram selecionadas por várias gestoras como “participantes autorizadas” nos fundos com exposição direta ao Bitcoin. 

Apesar das críticas de seu CEO às criptomoedas, o JPMorgan Chase também foi escolhido como participante autorizado da gigante BlackRock caso sua proposta de ETF seja aprovada, “garantindo que os preços do ETF sejam precisos e que a negociação ocorra sem problemas, em todas as condições de mercado”, de acordo com comunicado da maior gestora de ativos do mundo. 

Fundador da FTX escapa de segundo julgamento 

O fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, conseguiu se livrar de um segundo julgamento relativo a acusações de suborno internacional, fraude bancária, entre outras, de acordo com decisão de promotores federais em carta apresentada na última sexta-feira (29) ao tribunal federal de Nova York.

Na carta, os promotores disseram que um segundo julgamento “atrasaria” uma “resolução oportuna e justa do caso”. Os advogados do governo também argumentaram que o processo original contra Bankman-Fried já havia fornecido amplas provas de que o ex-CEO cometeu vários crimes financeiros no comando da FTX, o que tornaria um segundo julgamento em grande parte desnecessário. 

A comunidade cripto criticou a decisão, assim como o presidenciável Robert F. Kennedy Jr: “Ninguém ficou ao menos surpreso. ISSO é um problema maior do que a fraude em si. Mostra como a corrupção se tornou normalizada”, declarou no X Kennedy Jr., que concorre como candidato independente nas eleições presidenciais de 2024 nos EUA. 

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O bilionário Elon Musk, em resposta ao mesmo post citado, escreveu: “!!”. 

A sentença de Bankman-Fried está agendada para 28 de março, mas o processo de recuperação judicial da FTX pode levar anos devido às disputas legais, disse o advogado Alan R. Rosenberg, sócio da Markowitz Ringel Trusty & Harto, em entrevista ao The Block. 

Outros destaques das criptomoedas  

A plataforma cripto Orbit Chain, cuja ponte (bridge) teria sofrido um hack de US$ 81,5 milhões no domingo (31), anunciou nesta terça (2) que as criptomoedas roubadas permanecem estacionadas nos endereços onde os fundos desviados estão armazenados, disse a empresa no X. A Orbit Chain pediu às plataformas globais de negociação cripto que congelem os ativos roubados.  

Em cinco transações, a Orbit Bridge, que permite a movimentação de criptomoedas entre diferentes redes, enviou US$ 50 milhões em stablecoins (30 milhões de Tether, 10 milhões de DAI e 10 milhões de USDC), 231 wBTC (cerca de US$ 10 milhões) e 9.500 de ETH (cerca de US$ 21,5 milhões), cada uma para uma nova carteira, segundo o The Block

A decisão do governo indiano de bloquear sites de nove exchanges estrangeiras (Binance, KuCoin, Huobi, Kraken, Gate.io, Bittrex, Bitstamp, MEXC Global e Bitfinex) na semana passada ocorreu após um pedido oficial da Bharat Web3 Association (BWA), de acordo com carta vista pelo CoinDesk escrita pelo presidente da associação, Dilip Chenoy, e endereçada ao secretário do Departamento de Receitas do Ministério das Finanças da Índia, Sanjay Malhotra. Não está claro se a carta motivou a decisão ou se o governo indiano já preparava a medida. 

A busca do Vale do Silício por um dispositivo de consumo para substituir o smartphone trouxe de volta uma ideia que não conseguiu decolar há quase uma década: os óculos do estilo Google Glass, destaca o Financial Times. Agora, a nova onda de óculos inteligentes, liderada pelos Ray-Bans da Meta, chega com a inteligência artificial. Desenvolvedores e fabricantes de aparelhos esperam que o acesso fácil e constante a assistentes como o ChatGPT conquiste consumidores de uma forma que o Glass não conseguiu. 

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