Maior corretora mexicana de criptomoedas começará operações no Brasil neste ano

Foco inicial será em clientes institucionais; varejo começará em 2021
Imagem da matéria: Maior corretora mexicana de criptomoedas começará operações no Brasil neste ano

Foto: Shutterstock

Os rumores começaram no ano passado, mas agora finalmente a Bitso, a maior corretora mexicana de criptomoedas, já tem data marcada para estrear no Brasil.

Em conversa com o Portal do Bicoin, dois executivos da empresa afirmaram que o lançamento para clientes institucionais será ainda neste ano e que a operação de varejo começará no início de 2021.

Publicidade

Desde janeiro, sabia-se que a empresa estava procurando um country manager para o Brasil. Conforme o diretor de operações no país, André Danila, a pandemia provocada pelo coronavírus afetou os planos do lançamento. As maiores dificuldades da parte operacional, porém, foram resolvidas:

“Nossa integração com o sistema bancário já está certa”, disse Danila. Os nomes dos bancos serão revelados no lançamento formal da corretora.

O mexicano Eduardo Arenas, diretor da Bitso Alpha e responsável pela expansão para o Brasil, promete uma grande liquidez:

“Bitso é uma corretora totalmente regulamentada com liquidez global. Temos market makers locais e internacionais e as melhores APIs da região”.

Ambos sabem da forte concorrência do mercado local, mas Arenas cita o caso argentino como exemplo:

“Chegamos dia 7 de fevereiro na Argentina e já temos 4 vezes o volume das concorrentes”.

Atendimento em português

Entre os planos da exchange, está um plano para contratação de pessoas que vão trabalhar tanto na parte local quanto na global.

Publicidade

“Temos escritórios no México, na Argentina, em Gibraltar… Mas somos uma empresa com gente trabalhando remotamente de todos os lugares. Então vamos procurar muitos talentos no Brasil”.

O executivo acredita que ser regulamentado em diversos países da América do Sul é um diferencial competitivo.

Para Danila, há um espaço de crescimento no mercado brasileiro que acredita ser pequeno em relação ao potencial. Em comparação com outros países da região, ele diz, há um alto grau de sofisticação e bancarização, além de uma crescente entrada de novos CPFs na Bolsa.

Nas últimas 24 horas, a versão internacional da exchange, que possui 23 pares de moedas, negociou US$ 8 milhões, segundo o Coinmarketcap.