Imagem da matéria: Lobo de Wall Street perde US$ 300 mil em criptomoedas durante ataque hacker e defende regulação do governo
Jordan Belfort, o “lobo de Wall Street” (Foto: Shutterstock)

O investidor conhecido como o “Lobo de Wall Street“, Jordan Belfort, revelou em entrevista na semana passada que foi hackeado e perdeu o equivalente a US$ 300 mil em criptomoedas que mantinha na carteira MetaMask. As informações são de reportagem do portal Yahoo Finance.

Belfort foi questionado sobre como fica sua confiança no mercado de criptomoedas após a quebra da FTX. Foi então que revelou que não usa corretoras, mas que isso não impediu de levar um golpe: “Eu não tenho nada do meu dinheiro cripto em corretoras. Está tudo off chain.. Está em uma cold wallet, com uma Ledger. Perdi US$ 300 mil na MetaMask no último ano”.

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Segundo o investidor, a indústria cripto é “muito muito dura” e é literalmente um “velho oeste”. Famoso personagem do mercado financeiro por ignorar as regras, Belfort mostra que a idade o tornou mais conservador: [O mercado cripto] está em um estado desesperador de necessidade de regulamentação . A SEC ou outro órgão precisa entrar e trazer um pouco de ordem para esse caos”.

O Lobo crê que a FTX não seja a única a cometer fraudes no mercado de corretoras, mas confessa não ter ideia de quem podem ser outros atores ruins do cenário pela falta de informações das empresas. São em geral off-shores, com sedes foras dos Estados Unidos, sem nenhum tipo de transparência e regulamentação. “Tenho certeza que existem outras [corretoras fradulentas]”.

Para Belfort, existe uma exceção, que é a Coinbase, por ser empresa de capital aberto nos EUA e regulada. “Eu ficaria chocado de deescobrir que a Coinbase é insolvente. Eu ficaria realmente chocado”.

A história de Jordan Belfort ficou famosa ao ser retratada no filme “O Lobo de Wall Street”, dirigido por Martin Scorcese, no qual o o ator Leonardo DiCaprio faz o papel do investidor.

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Fragilidade da FTX e Bitcoin como commoditie

Jordan Belfort disse que uma rápida olhada para a operação da FTX mostrava que era impossível dar certo, principalmente pelo pouco número de pessoas para trabalharem no volume de clientes e valores que tinham. “Ele tinham pelo menos de 100 a 200 funcionários a menos do que o normal para coneguir fazer as checagens adequadas”.

Outro ponto abordado pelo investidor é que 99,99% das criptomoedas são ações e devem ser tratadas como tal. Por enquanto, as únicas exceções para ele, são Bitcoin e Ethereum, que podem ser commodities ou propriedades.

“O ponto é que a SEC deveria estar regulando isso de uma forma não diferente do que faz com o mercado de ações, literalmente”, afirma.

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