Líder da comunidade Cardano no Brasil defende projeto: “É descentralizado e produz frutos”

“Se fecharem todas as exchanges do mundo a gente continua. São mais de três mil pools”, afirma Maria Carmo sobre Cardano
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Maria Carmos defende descentralização da Cardano (Foto: Fernando Martines/Portal do Bitcoin)

“A ADA é descentralizada. Se fecharem todas as exchanges do mundo a gente continua. São mais de três mil pools”. A frase é de Maria Carmo, uma das pessoas à frente da Cardanista, stake pool da Cardano e também um centro da comunidade da criptomoeda no Brasil. 

Carmo participou neste domingo (11) do Bitsampa, evento que ocorre durante o final de semana em Sã Paulo. 

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Perguntada pelo público se a figura de Charles Hoskinson, criador da Cardano e dono da empresa IOHK, que desenvolve o código da blockchain, Carmo afirma que o fundador não tem poder de influência pelo modo que a estrutura é desenvolvida.

“O Charles não tem um controle sobre a maior parte dos tokens. Isso acontece em outras comunidades: criam os tokens , a comunidade adere, quando o token sobe, eles despejam tudo. Na Cardano isso não acontece. Não tem ninguém que tem a maioria dos tokens, eles são extremamente distribuídos, Essa é uma prova da descentralização. Não ter baleias com esse poder todo. O Charles não tem esse poder”, afirma.

Segundo ela, a IOHK é a empresa que desenvolve o código, “mas qualquer coisa que for ser mudada eles consultam a comunidade de desenvolvedores”.

A líder da Cardanista apresentou um mapa como dezenas de projetos DeFi que estão sendo feitos na Cardano. O objetivo é rebater as pessoas que dizem que a blockchain não traz nada de novo. 

“Faz três anos que eu combato a fake news de que Cardano não tem nada. Todo dia ouço as pessoas falando que Cardano não tem nada, que Cardano é um fantasma. E eu mostrei esse para mostrar que o fantasma está crescendo e produzindo outros”.