O que vale milhões, está colado a uma parede e destinado a apodrecer? Dica: é uma obra de arte que não pode ser pendurada por muito tempo.
A infame peça de arte de Maurizio Cattelan, Comedian — uma banana presa à parede com fita adesiva — foi arrematada por impressionantes US$ 6,2 milhões (R$ 36,3 milhões), incluindo taxas, em um leilão de arte contemporânea da Sotheby’s, em Nova York, na noite de quarta-feira (20).
A venda contou com a disputa de seis licitantes até que Jen Hua, vice-presidente da Sotheby’s e presidente da Sotheby’s China, fez o lance vencedor em nome de Justin Sun, fundador da Tron.
A obra superou a estimativa pré-leilão de US$ 1,5 milhão e garantiu seu lugar como uma das peças de arte (ou seria fruta?) mais caras — e controversas — de todos os tempos.
A Sotheby’s aceitou pagamentos em criptomoedas nesta venda, aproveitando o mercado em alta após a reeleição de Donald Trump, com o Bitcoin (BTC) superando US$ 97 mil nesta quinta-feira (21).
“Isso não é apenas uma obra de arte; representa um fenômeno cultural que conecta os mundos da arte, dos memes e da comunidade das criptomoedas,” escreveu Sun no X, compartilhando sua experiência com a “banana”.
Ele anunciou planos de comer a banana nos próximos dias como parte do que descreveu como uma forma de “homenagear seu lugar na história da arte e na cultura popular”.
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A obra é composta por uma banana real presa a uma parede com fita adesiva, acompanhada de um certificado de autenticidade e instruções para substituir a fruta à medida que ela inevitavelmente se deteriora.
Durante o leilão animado, o leiloeiro da Sotheby’s, Oliver Barker, brincou: “Estas são palavras que nunca pensei que diria: ‘US$ 5 milhões por uma banana’”.
A ascensão da banana ao estrelato na cena artística começou em 2019, quando uma foi vendida por US$ 120.000 na Art Basel. A obra se tornou uma sensação viral depois que o artista performático David Datuna comeu a banana, chamando seu ato de “Artista Faminto”.
Desde então, Comedian tem provocado debates sobre a subjetividade e a aparente absurdidade da valorização da arte.
Justin Sun fundou a plataforma de blockchain Tron em 2017. Em dezembro de 2021, ele deixou o cargo de CEO da Fundação Tron, alegando ter transferido o controle do projeto para a Tron DAO, uma organização autônoma descentralizada sem fins lucrativos.
*Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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