O IRB-Brasil Resseguros S.A. (B3: IRBR3), em comunicação ao mercado publicada nesta segunda-feira (26), disse que firmou uma parceria com a Bolsa de Valores brasileira (B3) para desenvolver uma plataforma que usará a tecnologia blockchain.
A ideia, diz a mensagem divulgada pelo setor de relação com investidores, é conectar corretores, seguradoras e resseguradoras em uma única rede para permitir que “as operações envolvendo contratos de seguros e resseguros sejam realizadas via internet”.
Segundo a nota, a ferramenta estará disponível em 2021 — não há uma definição sobre mês nem semestre — e, com ela, seria possível finalizar em segundos processos que hoje duram meses. O projeto ainda está sujeito à aprovação.
O comunicado também diz que o blockchain foi criado em 2008, mas não faz nenhum menção ao Bitcoin, que é a primeira blockchain efetiva e até o momento incorruptível.
Também não há menção sobre qual blockchain será usada. Existe a apenas a definição de que “funciona, na prática, como um livro de registro virtual formado por uma rede incorruptível de blocos”.
A promessa, diz o texto, é que a estrutura não permite alteração das informações e oferece criptografia segura para a troca, em grande volume, de ativos digitais, sem a necessidade de um intermediário.
“Aplicada ao setor de seguros e resseguros, possibilitará negociações multilaterais, com segurança, alta velocidade e oferta de informações precisas em tempo real”, acaba a mensagem.
A empresa vem passado por uma grande crise desde o início do ano. As ações da IRB Brasil RE (IRBR3) abriram 2020 sendo negociadas a R$ 39,89 e despencaram mais de 83%, cotadas a R$ 6,85 no fechamento de sexta-feira (23).