Na terça-feira (15), Mark Zuckerberg, CEO da Meta, empresa-mãe do Instagram, confirmou que tokens não fungíveis (ou NFTs, na sigla em inglês) vão chegar ao aplicativo de compartilhamento de fotos e vídeos.
Zuckerberg fez o anúncio na conferência SXSW, mas não forneceu uma data específica para quando NFTs vão estar disponíveis no Instagram.
Rumores sobre a notícia estão circulando há meses e muitos preveem que usuários vão conseguir tanto emitir NFTs quanto compartilhar os ativos que já estiverem em sua coleção.
Durante seu discurso, Zuckerberg disse esperar que um dia os usuários possam criar roupas e avatares digitais na forma de NFTs, mas admitiu que ainda há trabalho a fazer antes de isso se tornar realidade.
É claro que essa não é a primeira iniciativa de Zuckerberg com a tecnologia blockchain. Em 2019, o CEO tentou lançar (sem sucesso) uma moeda digital chamada Libra, mas a tentativa fracassou por conta da enorme repressão política e regulatória.
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Diversos dos membros fundadores da chamada Libra Association deixaram o projeto meses após o anúncio devido à pressão dos senadores americanos Sherrod Brown e Brian Schatz. Em janeiro de 2022, a Libra, reformulada como Diem, deixou de existir.
Durante um evento virtual em outubro de 2021, Zuckerberg anunciou que o Facebook seria reformulado como Meta, afirmando que seu foco será trazer o metaverso à vida e assim ajudar pessoas a se conectarem.
Investidores reagiram mal à notícia da reformulação e migração ao metaverso pelo Facebook. Desde o anúncio, ações da Meta despencaram mais de 20%.
A notícia desta terça-feira sobre a integração de NFTs no Instagram teve pouca resposta dos investidores. As ações da Meta encerraram com uma alta diária de 3% quando o mercado, como um todo, subiu da mesma maneira.
*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.