Homem vira réu por captar dinheiro com falsa “super máquina” de mineração de criptomoedas

Departamento de Justiça afirma que monitor da máquina mostrava vídeo em loop feito para dar a impressão que mineração ocorria em tempo real
Armadilha bitcoin

Shutterstock

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o DOJ, indiciou por fraude um homem no estado de Utah por enganar investidores ao apresentar uma falsa “super máquina” de mineração de criptomoedas. O caso foi noticiado pelo portal da emissora local KSL, afiliada da rede NBC.

Segundo a reportagem, James Wolfgramm, de 43 anos, coletou US$ 1,7 milhão de dois pessoas ao apresentar uma máquina de mineração nomeada “Bitex Blockbuster”. Porém, os investigadores afirmam que esse aparelho simplesmente nunca existiu.

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Os investigadores afirmam que Wolfgramm mostrou aos investidores uma máquina que supostamente mostrava a mineração ocorrendo em tempo real. “Na verdade, a máquina era falsa; o monitor do aparelho mostrava em loop uma gravação que dava a impressão errada que a mineração estava ocorrendo”, afirma o DOJ em comunicado, reproduzido pela reportagem.

Golpe por meio de complexo esportivo

Essa não é a única acusação que Wolfgramm responde. Segundo a reportagem, ele também criou uma empresa chamada Ohana Capital Financial e captou milhões de dólares, prometendo fazer a gestão de um fundo de investimento.

Mas a companhia não apenas não tinha licença para atuar como instituição financeira, como o DOJ afirma que o dinheiro captado foi usado para gastos que não tinham nenhuma relação com investimentos.

Além disso, o réu ainda se envolveu em um caso ainda mais inusitado. Ele comprou por US$ 15 milhões um complexo esportivo na cidade de Draper, em Utah. Com isso, passou a ganhar dinheiro com o aluguel do espaço e bilheteria dos eventos marcados para o local.

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A questão é que a primeira parcela foi paga com um cheque de US$ 1 milhão que não tinha fundos. Por fim, a conta que ele usava para pagar os US$ 255 mil devidos de impostos também não tinha fundos.

Wolfgramm responde agora na Justiça americana por cinco casos de fraude eletrônica e duas de lavagem de dinheiro.

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