De acordo com a PricewaterhouseCoopers (PwC), o número total de ativos sob gestão de fundos hedge de criptomoedas dobrou globalmente em 2020, saltando de US$ 2 bilhões em 2019 para US$ 3,8 bilhões.
O relatório da PwC indicou que mais de 90% dos fundos cripto negociam Bitcoin (BTC).
Logo atrás está o Ethereum (ETH), que está presente em 67% de todos os fundos hedge de criptomoedas. Os cinco principais ativos são Litecoin (LTC) com 34%, Chainlink (LINK) com 30% e Polkadot (DOT) com 28%.
Aproximadamente metade dos fundos pesquisados negociam derivativos (56%), embora o relatório indique que a venda a descoberto reduziu drasticamente em 2020 de 48% para 28%.
Os fundos hedge de cripto também foram encontrados ativamente envolvidos em atividades de staking e empréstimo.
Muito parecido com os fundos hedge tradicionais, a PwC descobriu que a maioria dos de criptomoedas são baseados nas Ilhas Cayman – a jurisdição offshore abriga 34% dos fundos que trabalham com cripto. Os Estados Unidos e Gibraltar vêm em segundo e terceiro, abrindo suas respectivas portas para 33% e 9%.
Os administradores dos fundos, no entanto, estão baseados em outro lugar.
Leia Também
Os Estados Unidos lideram com 43%, seguidos pelo Reino Unido e Hong Kong, que abrigam 19% e 11% dos gestores de fundos, respectivamente.
O que está por trás da ascensão dos fundo hedge de cripto?
De acordo com a PwC, as ascensão está amplamente relacionada ao preço do Bitcoin.
“O pico de preços em 2017 parece ter sido um catalisador para o lançamento de mais fundos cripto, enquanto a redução em 2018 levou a menos fundos sendo lançados em 2019”, disse o relatório, acrescentando: “18% dos entrevistados foram lançados em 2020 quando os preços estavam subindo novamente. ”
O aumento dos preços pode estar atraindo recém-chegados ao mercado, mas ainda existem algumas preocupações sobre o setor.
De acordo com o relatório, cerca de quatro em cada cinco entrevistados (82%) disseram estar preocupados com a incerteza regulatória dentro da indústria. “A incerteza regulatória é de longe a maior barreira”, disse o relatório, acrescentando: “Mesmo aqueles que investem em ativos digitais citam isso como um grande desafio”.
Outros riscos incluem riscos de reputação – que 77% dos entrevistados citaram – bem como conhecimento simplesmente insuficiente sobre ativos digitais, que 64% dos entrevistados incluíram em suas respostas.
*Traduzido e editado com autorização da Decrypt.co