O ‘G Suite’, uma plataforma de serviços do Google, teve sua conta no Twitter violada na manhã de terça-feira (13) por hackers que promoveram o famoso golpe que pede bitcoin para enviar mais da criptomoeda, reportou o The Next Web (TNW).
De acordo com o site, a publicação que garantia a distribuição de 10.000 bitcoins durou apenas cerca de 11 minutos. No entanto, para uma plataforma com 800.000 seguidores, o caso se tornou preocupante.
Um usuário publicou um print sobre o G Suite e também de uma gigante varejista americana, a Target, que também teve a conta violada.
And @gsuite is no also part of it! pic.twitter.com/TarMKiSpEC
— Ernst Mulders (@ernstmul) November 13, 2018
Por meio de um porta-voz, o Google respondeu um email onde o TNW solicitou informações sobre o incidente:
“Nesta manhã foi compartilhado na conta do G Suite um tweet impulsionado sem autorização. Nós removemos o post e neste momento estamos investigando junto ao Twitter”.
O usuário Ernst Mulders, responsável pela publicação do print acima, disse ao TNW que o tweet desapareceu alguns minutos depois de sua ação.
Fatos recentes mostram audácia de hackers
O Twitter é uma rede social considerada muito prática para espalhar assuntos rapidamente e um prato cheio para golpes.
A prática de contas fraudulentas tem tido como alvos várias personalidades, tanto do meio criptoeconômico quanto do meio artístico e político.
Em agosto deste ano, Elon Musk, CEO e cofundador da Tesla, foi mais uma vítima desses ataques constantes que têm acontecido no microblog.
Aproveitando-se da fama de Musk e do número de seguidores (23,4 milhões), os invasores hackearam e verificaram sua conta e iniciaram, então, uma oferta gratuita de Bitcoin e Ethereum.
Acostumados em ver publicações filosóficas do empresário, muitos não perceberam que se tratava de um golpe, visto que o ‘fake’ comentou especulações que na época estavam em evidência, como a possibilidade de Musk tornar a Tesla uma empresa privada.
Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum, o magnata John McAfee e até mesmo o presidente dos Estados Unidos Donald Trump já foram vítimas de uso ilegal de nome de usuário e muitas vezes com a conta verificada pela rede.
O golpe geralmente se inicia com mensagens semelhantes a da print de Mulders ou como a do hacker que atacou a conta de Trump, que dizia:
“Decidi fazer a maior distribuição gratuita de cripto do mundo. Estou dando 5.000 ETH e 500 BTC para todos os meus leitores”.
Muitos que acabam acreditando no golpe são levados a um link que pede o envio de valores em criptomoedas para “ganhar” o suposto prêmio.
No caso do ‘falso Trump’, surpreendentemente, a carteira do hacker já possuía 17 Bitcoins na ocasião, mais R$ 400 mil naquela data.
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