A Procuradoria dos EUA do Distrito de Nova Jersey indiciou no início desta semana o susposto hacker brasileiro Junior Barros de Oliveira, de Curitiba, Paraná, por invasão de sistema e tentativa de extorsão, de cerca de R$ 17 milhões em Bitcoin, para não divulgar dados roubados. Segundo comunicado do órgão, a vítima é uma subsidiária brasileira de uma empresa americana cujo nome não foi revelado.
De acordo com a acusação, em março de 2020, o brasileiro obteve acesso não autorizado aos sistemas de computação da subsidiária brasileira de uma empresa com sede em Nova Jersey, explorando dados confidenciais de clientes.
Cerca de seis meses depois, descreve o comunicado, Oliveira começou a contatar representantes americanos da vítima, incluindo seu CEO, em uma tentativa de extorquir dinheiro.
“De Oliveira exigiu mais de aproximadamente US$ 3 milhões em Bitcoin em troca de manter os dados roubados confidenciais e não divulgá-los”, diz a Procuradoria. O dólar valia na época cerca de R$ 5,60, o que convertidos em reais daria R$ 16,8 milhões.
Os crimes de violação de sistema, ameaça e extorsão supostamente cometidos pelo brasileiro podem lhe causar cada um de 2 a 5 anos de prisão segundo as leis americanas, bem como multas de até US$ 250 mil para cada crime (cerca de R$ 1,5 milhão). O processo corre no Tribunal Federal de Newark.
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