Imagem da matéria: Grupo terrorista palestino Hamas pede doações em bitcoin
(Foto: Shutterstock)

O grupo terrorista palestino Hamas está pedindo aos partidários que doem bitcoin para contornar as restrições internacionais ao financiamento da organização.

O movimento radical, que controla a Faixa de Gaza, está sob sanções econômicas americanas e israelenses.

Publicidade

De  acordo com o Bloomberg, após descrever a situação em um grupo no Instagram, um porta-voz da organização disse que daria detalhes para os colaboradores contribuírem com a criptomoeda.

“O inimigo está tentando cortar a ajuda à resistência por todos os meios, mas os simpatizantes da resistência em todo o mundo combatem essas tentativas sionistas e ajudam a resistência”, escreveu Abu Obeida do Hamas, acrescentando:

“Apoie financeiramente a resistência através da moeda Bitcoin”.

As criptomoedas têm sido usadas por criminosos na deep web para financiar atividades que vão desde o narcotráfico ao terrorismo, mas a maioria as usa em transações perfeitamente legais, concluiu a reportagem.

Irã financia Hamas, mas também está em crise

De acordo com o The Times of Israel, o Hamas acusa Israel de tentar cortar seu acesso a fundos em todo o mundo e por isso o grupo viu uma alternativa na criptomoeda. No entanto, “não houve resposta imediata sobre o bitcoin”, disse o site.

O Hamas é amplamente financiado pelo Irã, mas o país também está sob duras sanções econômicas dos EUA, sendo a última em novembro de 2018, e se encontra em meio a uma crise financeira.

Publicidade

Como resultado, o Irã começou a dar atenção às criptomoedas e até começou a minerar bitcoins para abrandar as restrições econômicas internacionais. O governo também tem planos para lançar, em breve, uma criptomoeda nacional.

“O Hamas está à beira da insolvência depois que a Autoridade Nacional Palestina – o órgão interino que governa a Cisjordânia e a Faixa de Gaza – cortou grande parte de seu financiamento”, relatou a CCN.

Americana ajudou grupo terrorista com bitcoin

Zoobia Shahnaz, uma paquistanesa-americana de 27 anos confessou no Tribunal de Long Island, em Nova York, ter enviado dinheiro oriundo de bitcoin ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) do Iraque.

Ela foi presa e interrogada em julho de 2017 pela Força-Tarefa Conjunta contra o Terrorismo (JTTF) e esclareceu fraudes com cartões de créditos — quando veio à tona a prática de conversão de bitcoin em dinheiro e o envio ao grupo terrorista.

Publicidade

Shahnaz fez empréstimos fraudulentos e, por meio de falsificações com cartões de crédito, comprou US$ 62 mil em bitcoin e outras criptomoedas diretamente em exchanges online.

Enquanto Shahnaz enviava dinheiro para o Estado Islâmico, ela também procurava por recrutadores, financiadores e combatentes em vários sites e fóruns relacionados ao grupo terrorista.

Depois de ser interrogada pela juíza Joanna Seybert na corte federal de Islip, ela pode pegar até 20 anos de prisão.


Coinext

Compre Bitcoin e outras criptomoedas na corretora mais segura do Brasil. Cadastre-se e veja como é simples, acesse: https://coinext.com.br

VOCÊ PODE GOSTAR
Moedas de bitcoin sob mesa escura com sigal ETF

ETFs de Bitcoin ultrapassam US$ 100 bilhões em ativos pela 1ª vez

Atualmente, 5% da capitalização total de mercado do Bitcoin está alocada em ETFs
Imagem da matéria: Primo Rico deixa de ganhar R$ 1 milhão ao vender Bitcoin antes da alta

Primo Rico deixa de ganhar R$ 1 milhão ao vender Bitcoin antes da alta

Thiago Nigro, o Primo Rico, perdeu uma valorização de 42% no Bitcoin ao vendê-lo três meses antes do rali atual
Imagem da matéria: Trump escolhe defensor do Bitcoin para liderar comércio nos EUA

Trump escolhe defensor do Bitcoin para liderar comércio nos EUA

Howard Lutnick é um grande defensor do Bitcoin e sua empresa, Cantor Fitzgerald, é a principal custodiante da Tether
touro com moedas de bitcoin

Manhã Cripto: Bitcoin sobe 7% e ultrapassa R$ 500 mil pela 1ª vez

Bitcoin acaba de ultrapassar a prata como 8º ativo mais valioso do mundo