O Grupo Braza acaba de anunciar o lançamento da nova stablecoin USDB no XRP Ledger (XRPL), uma blockchain descentralizada de primeira camada voltada à tokenização e troca de ativos do mundo real, desenvolvida pela Ripple.
Segundo o anúncio da empresa, o USDB é pareado ao dólar americano, 100% lastreado por ativos como títulos públicos americanos e brasileiros e auditado regularmente. O ativo chega com o objetivo de oferecer soluções seguras e econômicas para transações digitais de indivíduos e empresas.
A empresa firma que opera há mais de 15 anos e ocupa o 6º lugar no ranking de operações no interbancário do BACEN. O banco de câmbio também já conta com outra stablecoin em seu portfólio, a BBRL, lançada no começo de 2025. Tanto o ativo brasileiro quanto o USDB são emitidos no XRPL, dando à Braza uma infraestrutura unificada e escalável para oferecer suporte a casos de uso financeiro do mundo real.
Para Marcelo Sacomori, CEO do Grupo Braza, a criação de mais um ativo digital é uma forma de promover o desenvolvimento de novos modelos de negócios.
“Com o USDB, os brasileiros e empresas nacionais ganham novas alternativas para se proteger da volatilidade e agilizar suas operações. Estamos comprometidos em oferecer uma stablecoin que não apenas atende, mas supera os mais altos padrões de segurança e conformidade”, afirma Sacomori.
Já disponível para os clientes institucionais, a stablecoin também passou a ser disponibilizada para o público B2C por meio do aplicativo Braza On, a partir de maio.
“Ao emitir BBRL e USDB no Ledger XRP, a Braza está ajudando a lançar as bases para uma comunidade de ativos digitais mais conectada e eficiente no Brasil”, disse Silvio Pegado, Diretor Geral da Ripple para a América Latina. “Com a confiabilidade comprovada do XRPL e os recursos de conformidade integrados, essas stablecoins oferecem a empresas e indivíduos uma maneira mais rápida e segura de movimentar valor internacionalmente”, destaca.
Expectativas para a regumentação de cripto Brasil
Sacomori acredita que 2025 será um ano de avanços regulatórios no setor de criptoativos. “Estamos otimistas. A regulamentação deve tornar o mercado mais seguro, especialmente no que diz respeito à custódia para instituições financeiras, algo para o qual já estamos preparados. Também estamos prontos para a chegada das exchanges ao Brasil e para acompanhar os ajustes finos no mercado de câmbio”, revela.
Sacomori também acredita que, em cinco anos, o câmbio global será dominado por stablecoins. “Estamos nos posicionando para liderar esse movimento. Começamos a vender esses ativos no mercado institucional, atendendo empresas brasileiras com demandas específicas, e ao longo do tempo conquistamos uma fatia significativa do setor. Hoje, já somos referência”, finaliza.
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