Imagem da matéria: Governo dos Estados Unidos estuda maneira de rastrear Monero e Zcash
(Foto: Shutterstock)

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS), por meio de um comunicado publicado no final de 30 de novembro, revelou que está buscando rastrear e monitorar transações de criptomoedas focadas em privacidade, como Monero e Zcash.

De acordo com o documento, o DHS quer projetar um produto para apoiar a implementação de análise forense de dados de blockchain, criptomoedas, internet das coisas (IoT) e segurança cibernética.

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Para isso, o órgão abriu as portas para receber propostas de startups focadas em tecnologia de contabilidade distribuída (DLT). Desta forma, essas empresas terão a oportunidade de mostrar uma solução para o acesso a transações de criptomoedas cujo rastreamento até o momento não é possível.

A premissa da abertura para o recebimento de propostas é a seguinte:

“Elaborar um produto para apoiar a implementação da análise forense baseada em análise de dados e compartilhamento de informações. Blockchain e tecnologia de ledger distribuído (DLT) são tecnologias emergentes para uma ampla gama de aplicações comerciais e governamentais”.

Conforme um trecho da descrição do produto desejado, o DHS detalhou:

“Esta proposta busca aplicações para análise forense de blockchain de criptomoedas como Zcash e Monero. A pesquisa no setor também deve contribuir para novas implementações e técnicas tecnológicas que continuem a multiplicar tipos específicos de mecanismos de consenso, privacidade, segurança e prova”.

Segurança interna dos Estados Unidos

Em um outro trecho fica evidente que o Departamento vê os recursos de anonimato e privacidade dos criptoativos como desejáveis nas questões de segurança, mas enfatiza que as autoridades policiais necessitam de uma solução que permita investigações de atividades ilegais.

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“Embora esses recursos sejam desejáveis, há também um interesse em rastrear e entender transações e ações no blockchain de natureza ilegal. Para esse fim, esta proposta exige soluções que permitam que as investigações policiais realizem análises forenses sobre transações em blockchain”.

O documento diz que as ferramentas atuais de análise de transações, como o blockchain do bitcoin, por exemplo, “cobrem apenas um escopo limitado dentro do reino das criptomoedas”, ou seja, ainda não são suficientes.

O DHS não deixa dúvida a respeito do que procura.

“A solução desejada deve tentar mostrar generalidade ou extensibilidade, ou pelo menos fornecer abordagens de trabalho para lidar com um blockchain”.

O tópico é parte do programa ‘Pesquisa de Inovação em Pequenas Empresas’ (SBIR), que oferece oportunidades a microempresas para encontrarem soluções que atendam às necessidades tecnológicas dos componentes operacionais do Departamento.

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Segundo o DHS, as as propostas de como as transações de criptomoedas com foco em privacidade poderão ser monitoradas será formalmente divulgada em 19 de dezembro de 2018.


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