Mark Risher, um especialista em cibersegurança responsável por proteger projetos da Google como o Gmail, revelou recentemente que ataques contra quem tem criptomoedas têm aumentado e que quem se gaba por tê-las acaba por se tornar num alvo.
De acordo com a CNBC, Risher revelou que apesar do aumento de ataques contra donos de criptomoedas como o Bitcoin, muitas vezes as vítimas são escolhidas por se gabarem em fóruns acerca dos seus investimentos, ou por estarem associadas a alguém com maior riqueza.
De acordo com o especialista, uma técnica comumente usada por hackers envolve investigar a vida da vítima para através dos seus perfis em redes sociais ou contas de email descobrir informações acerca dos alvos.
Usando estes dados, o hacker contata a vítima para a apanhar num esquema de phishing em que lhe rouba as suas credenciais. Usando-as, tem acesso ao seu email e, por aí, acesso à carteira de criptomoedas.
Isto, porque muitas empresas onde se guardam fundos – como a Coinbase – são acessíveis por meio do email e de uma senha, que pode ser alterada tendo-se acesso ao email. Um erro comum, disse o especialista, é acreditar que os emails fraudulentos são fáceis de detectar.
Você pode pensar no genérico ‘Caro senhor ou senhora, estou entrando em contato com você para pedir um favor’, mas a verdade é que muitos desses agressores fizeram uma pesquisa séria sobre suas vítimas. Então você pode conseguir o que chamamos de ‘verdade social’ em sua mensagem.
Esta ‘verdade social’ significa informação pessoal sobre a vítima. Encontrar informações destas online hoje em dia é fácil, disse Risher, visto colocarmos tudo o que os hackers precisam nas redes sociais e em fóruns online. Este é também o motivo pelo qual intermédios são utilizados para se chegar a alvos com maior riqueza.
Para evitar estes ataques, Risher aconselha aos usuários de criptomoedas anotarem todos os emails associados a contas financeiras para nunca se esquecerem de nenhuma, e a terem cuidado com o que partilham nas redes sociais.
Como noticiado pelo Portal do Bitcoin é sempre recomendado utilizar-se também uma hardware wallet, uma forma de armazenar de forma mais segura as criptomoedas, especialmente quando se gerem grandes quantidades.
Um exemplo deste tipo de carteiras é a Ledger Nano S. A Google e a Samsung já mostraram interesse na empresa por detrás destas carteiras, com sede em Paris na França. Recebeu, recentemente, o prêmio startup do ano a Ernst & Young.
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