Fundo de pensão do governo do Japão, o maior do mundo, estuda investir em Bitcoin

O maior fundo de pensão do mundo citou o Bitcoin na sua procura por “diversificação e sofisticação” de investimentos
moeda de bitcoin e bandeira do japão ao fundo

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O Fundo de Investimento de Pensões do Governo do Japão (GPIF), considerado o maior fundo de pensão do mundo com US$ 1,5 trilhão em ativos sob gestão, abriu nesta terça-feira (19) uma consulta pública para receber sugestões de ativos que possam entrar para sua carteira de investimentos. Segundo a entidade, a busca no momento é por ativos de baixa liquidez como Bitcoin, ouro e terras agrícolas.

De acordo com o anúncio, a consulta decorre de um estudo de cinco anos focado na renovação de estratégias de investimento em resposta às mudanças econômicas e sociais e ao rápido desenvolvimento da tecnologia, que prevê a inclusão de ativos “diferentes” dos que já possui sob gestão.

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Conforme descreve o GPIF, a procura é por “diversificação e sofisticação da gestão de investimentos e riscos”. A consulta pública vai até o dia 19 de abril.

Os investimentos do GPIF

A carteira atual da entidade é composta por títulos e ações nacionais e estrangeiras, imóveis, infraestrutura e private equity.

Considerando que o Fundo investiga novos ativos para investir há vários anos, o interesse pelo Bitcoin tem sido alavancado por sua alta histórica e pelo interesse institucional nos últimos anos, com destaque para MicroStrategy e Tesla.

Contudo, ressalta a CNBC, os fundos de pensão têm sido muito cautelosos ao investir em criptomoedas devido a natureza volátil desta classe de ativos. Alguns, no entanto, mergulharam de cabeça, com o fundo de pensões da Coreia do Sul que comprou ações da Coinbase no ano passado.

Por se tratar de uma consulta pública, não há indicação de que o GPIF investirá em Bitcoin ou outras criptomoedas. No entanto, em fevereiro deste ano, o governo do Japão propôs uma lei que, se aprovada, permitiria que fundos de investimento detivessem ativos digitais como criptomoedas.