Um juiz que supervisiona o processo de falência da corretora de criptomoedas FTX permitiu que a exchange falida venda alguns de seus ativos a fim de reembolsar os credores que estão com fundos travados na companhia.
Os ativos que serão vendidos incluem subsidiárias como a exchange de derivativos LedgerX, regulada pela CFTC dos EUA, além do controle acionário da plataforma de negociação Embed Technologies, da FTX Japan Holdings e da FTX Europe.
O banco de investimento Perella Weinberg foi encarregado de iniciar o processo de venda. De acordo com o processo judicial de 8 de janeiro, um sócio do banco alegou que cerca de 117 partes manifestaram interesse em adquirir os ativos e agora terão acesso a informações sobre eles como podem tomar parte do processo de due diligence.
De acordo com o processo, as partes interessadas devem apresentar propostas preliminares para o ativo que estão interessadas em adquirir, com um prazo de 18 de janeiro para a Embed, um prazo de 25 de janeiro para a LedgerX e prazos de 1 de fevereiro para a FTX Japan e FTX Europe.
Advogados que representam a FTX haviam começado a pedir autorização para vender as quatro entidades no dia 15 de dezembro de 2022, citando preocupações sobre a potencial de perda de valor. As licenças da FTX Europe estão atualmente suspensas, e a FTX Japan também foi sujeita a ordens de suspensão de negócios.
Até hoje, a FTX supostamente já conseguiu recuperar cerca de US$ 5 bilhões em dinheiro, criptomoedas e investimentos líquidos em títulos, de acordo com o advogado da FTX, Andy Dietderich. No entanto, o montante total do déficit dos clientes permanece incerto.
A equipa de reestruturação da FTX enfrenta dificuldades ao tentar explorar alguns dos investimentos mais complexos da empresa no setor DeFi. Dados on-chain mostram que cerca de US$ 72 mil em Aave Wrapped BTC foram perdidos, por exemplo, quando a equipe tentou transferir fundos para uma carteira de multi-assinatura de propriedade da Alameda Research.
*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.
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