O influenciador digital Felipe Neto publicou no domingo (11) um stories em seu canal do Instagram anunciando que está nas etapas finais de preparação de um outro vídeo, onde ele irá se pronunciar sobre a polêmica envolvendo seu patrocínio pela polêmica casa de apostas Blaze, acusada de manipular apostas e fraudar clientes.
“Quero dizer que eu vou sim me pronunciar sobre toda essa polêmica que criaram a respeito da nossa patrocinadora, a Blaze”, disse o influencer. Ele afirma que esse vídeo “está sendo editado nesse momento” e “em breve vai ao ar” em seu canal do Youtube. Felipe Neto diz que “as pessoas acreditaram em um mundo de mentiras’. Segundo ele, “as mentiras vão ser desmascaradas”.
O Portal do Bitcoin vem cobrindo o assunto desde junho de 2022, mas o caso explodiu nas redes sociais depois do youtuber Daniel Penin soltar um vídeo no final de maio, questionando alguns influencers — que promoviam o negócio — sobre quem seria o dono da Blaze. O conteúdo explodiu: já são mais de 4,6 milhões de visualizações.
Um dos problemas é que a Blaze, apesar de ser muito divulgada na internet, parou de pagar os clientes e passou a acumular tantas reclamações na plataforma de defesa do consumidor Reclame Aqui, que até deixou de responder os usuários.
Felipe Neto chegou a se manifestar publicamente em seu Twitter pessoal, afirmando que “os ataques à Blaze foram coordenados. Há intenção por trás, há interesse.”
O influenciador também havia sido nomeado, no começo do ano, pelo Presidente Lula para compor o grupo de trabalho “contra discurso de ódio”, liderado pela ex-deputada Manuela D’Avila e composto por cinco representantes do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e por 24 representantes da sociedade.
Na quinta-feira (8), Felipe Neto recebeu uma medalha da Câmara Municipal do Rio de Janeiro por ‘combater fake news’.
Prejudicados pela Blaze
Enquanto isso, milhares de pessoas seguem problemas na plataforma. Saldos que somem, saques travam, entre outros problemas que abundam no Reclame Aqui. Há indícios de que a plataforma esteja fraudando os clientes.
E quem se sente lesado também não consegue processar a Blaze, uma vez que o cassino está baseado em Curaçao. São pelo menos 15 ações judiciais contra a Blaze em oito estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso e Pernambuco.
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