“Família Bitcoin” perde mais de US$ 1 milhão com queda no preço da criptomoeda, mas continua comprando

Patriarca da família, Didi Taihuttu disse que vendeu 15% dos bitcoin na última alta e que valorização da carteira ainda é de 2000%
família bitcoin posa para foto em sua van personalizada com logo do bitcoin

Foto: Divulgação

As carteiras de bitcoin da “Família Bitcoin” já perderam mais de US$ 1 milhão desde a última alta histórica da criptomoeda, afirmou à CNBC, no sábado (02), Didi Taihuttu, o patriarca da família de cinco pessoas. “The Bitcoin Family” é uma família holandesa que vendeu tudo o que tinha em 2017 e comprou bitcoins para viverem como nômades.

A queda no preço do bitcoin, no entanto, apesar de preocupante, não gera desespero ao grupo familiar que tenta ser otimista pensando no longo prazo. Por outro lado, Taihuttu, que nunca revelou o quanto de BTC mantém em hold, afirmou ter vendido cerca de 15% dos BTC ainda no período de alta.

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‘Estou comprando bitcoin diariamente. Para mim, a lição que aprendi nos últimos dois ciclos é que quando o mundo inteiro está enlouquecendo e quando todo mundo está pensando que o bitcoin vai quebrar, estou diminuindo o zoom lentamente e comprando bitcoin”, disse Taihuttu que se estabeleceu com a esposa e suas três filhas em Portugal no início deste ano.

Depois de viajar para mais de 40 países, a Família Bitcoin escolheu Portugal para fugir de impostos sobre criptomoedas —o país é um dos últimos lugares da Europa com um imposto de 0% sobre o  bitcoin. Contudo, o resultado foi a união do útil ao agradável, como descreveu o patriarca na época: “Esse é um paraíso de bitcoin muito bonito”.

Taihuttu disse que vendeu cerca de 15% das participações gerais de bitcoin da família quando o preço caiu para o nível de preço de US$ 55 mil no final de novembro — a alta histórica havia sido de US$ 69 mil no mesmo mês.

O motivo da venda, segundo ele, foi que o BTC a US$ 55 mil foi a confirmação de que viriam novas quedas, o que veio a se confirmar no decorrer deste ano. Para ele, o BTC ainda pode cair para a casa dos US$ 15 mil antes de saltar para US$ 140 mil até 2025.

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“Agora é a última oportunidade para comprar, disse Taihuttu, que afirma ter lucrado 2.000% no BTC nos últimos seis anos. “Ao longo do tempo as pessoas vão entender que estar em bitcoin e HODLing é mais lucrativo do que sempre tentar pegar aquela altcoin que vai valer milhares”, acrescentou.

Como a Família Bitcoin mantém BTCs

A família lucrou com a alta estratosférica do bitcoin em 2017, quando a criptomoeda saiu de US$ 800 no início do ano para US$ 20 mil em dezembro. Suas carteiras hardware de criptomoedas estão escondidas em lugares secretos em quatro continentes.

Para se manter “emocionalmente fundamentado” diante desse nível de volatilidade, a família holandesa de cinco pessoas segue o que eles chamam de regra 70/30, diz reportagem.

Por exemplo, explica o texto, os Taihuttus mantêm 70% de seus estoques de bitcoin em carteiras frias, ou seja, offline, e os outros 30% em uma carteira quente, que pode ser um aplicativo no celular ou em um corretora de criptomoedas.

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Taihuttu e família passaram por cerca de 40 países, onde criaram projetos financiados por criptomoedas para ajudar a população mais pobre, bem como sua própria marca de produtos. A Família Bitcoin documenta toda sua jornada em vídeos no Youtube.