Imagem da matéria: Facebook muda nome da criptomoeda Libra, revela Reuters
Foto: Shuttestock

A criptomoeda vinculada ao Facebook foi renomeada para buscar aprovação dos órgãos regulatórios. De “Libra”, a ainda não lançada moeda digital passou a se chamar “Diem”, conforme revelou a Reuters nesta terça-feira (01).

A Libra foi anunciada ainda em 2019, mas ao longo desse tempo levantou preocupações sobre estabilidade financeira e ameaças à privacidade. Agora com a mudança para Diem, a ideia central é enfatizar uma estrutura renovada e mais simples.

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O CEO da Diem Association, organização com sede em Genebra e responsável pela futura moeda digital, conversou com a Reuters a respeito do novo batismo. Stuart Levey afirmou à agência de notícias que “o nome original estava ligado a uma iteração inicial do projeto que teve uma recepção difícil dos reguladores. Mudamos dramaticamente essa proposição” .

O novo nome possui um significado simples também, Diem é latim para “dia”. Contudo, agora há incertezas sobre o lançamento da nova moeda vinculada ao Facebook. O Financial Times havia informado na semana passada que o lançamento da até então Libra se daria em janeiro.

Porém, Levey se recusou a comentar sobre uma possível data de lançamento à Reuters. A moeda ainda precisa de aprovação de órgãos reguladores do mercado suíço para começar a operar.

Marca Facebook

O Facebook se tornou a “marca” por trás da Libra, e isso se tornou um problema para a regulação da moeda. Na realidade, a empresa é e continua sendo um dos 27 membros da Diem Association, que também foi renomeada junto com a criptomoeda. 

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Levey reafirmou à Reuters a importância do Facebook no projeto: “Eles são um membro da associação extremamente importante”. O executivo também afirmou que não há intenção alguma de corte de laços com a gigante das redes sociais, mas que a mudança de nome busca mostrar que a moeda Diem opera de “forma autônoma e independente ”.

A Diem se diferenciaria de seus concorrentes digitais por políticas de combate a crimes de lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e a garantia do cumprimento de sanções internacionais. Esses planos seguem intocados após a renomeação.

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