Imagem da matéria: Facebook contrata executivos da maior exchange dos EUA para setor de compliance
(Foto: Shutterstock)

O Facebook contratou dois ex-executivos da Coinbase para supostamente trabalharem no programa de compliance da empresa. De acordo com informações na conta de Jeff Cartwright no Linkedin, ele já exerce a função de Gerente de Políticas e Compliance da rede social.

Cartwright deixou a Coinbase em março, depois de quase cinco anos. Ele ocupava o cargo de diretor no setor que analisava regulamentações e riscos e também foi líder de auditoria interna da empresa.

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O executivo passou os primeiros três anos na Coinbase gerenciando normas em conformidade com a leis de combate à lavagem de dinheiro (AML) e Bank Secrecy Act (BSA). Esta última é uma lei americana que exige que instituições financeiras ajudem o governo a detectar e impedir operações ilícitas.

Advogado, o novo colaborador do Facebook, além da Coinbase, passou pela American Express e pelo Goldman Sachs, e também pelo setor de compliance da suíça KPMG.

Conforme as descrições no Linkedin, não é possível saber qual é nível de envolvimento de Cartwright com o setor de blockchain do Facebook, mesmo porque a empresa tem mantido em segredo qualquer informação de seu suposto projeto secreto de criptomoeda.

A Coindesk procurou pelo novo funcionário, mas ele disse que não podia comentar sobre seu papel na empresa.

O site também entrou em contato com a assessoria de imprensa do Facebook e obteve apenas o retorno de uma porta-voz que disse que não poderia comentar no pessoal.

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O outro novo colaborador do Facebook é Mikheil Moucharrafie, que no Linkedin já aparece como Diretor de Compliance.

Ele deixou a Coinbase em abril deste ano depois de mais de três anos trabalhando na exchange e carteira. Na empresa, ele desempenhou funções de gerenciamento de riscos e compliance, um currículo similar ao de Cartwright.

Criptomoeda do Facebook

Esses dois novos colaboradores podem ser valiosos, caso seja confirmada uma criptomoeda do Facebook, disse a Coindesk, dado à repercussão sem tamanho de notícias propagadas sobre o assunto nas mídias em todo mundo.

Inclusive, o The New York Times, reforçou uma notícia do Bloomberg do final do ano passado e trouxe mais informações no início de março deste ano sobre o projeto secreto do Facebook. Mesmo que tenha citado fontes anônimas, foi um dos maiores jornais do mundo que falou.

Projeto Libra do Facebook

No início deste mês, o Facebook procurou a Visa e a Mastercard para falar sobre criação de uma criptomoeda, segundo o Wall Street Journal.

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A reportagem disse que o projeto que estava sendo desenvolvido no Facebook tinha sido batizado internamente de Projeto Libra e que visava recompensar os usuários da rede com frações da criptomoeda em troca de visitas a seus anúncios.

Disse, ainda, que a criptomoeda seria atrelada ao dólar americano, o que dá a entender que se trata de uma moeda estável (stablecoin, em inglês).

Desta forma, usuários do serviço de mensagens WhatsApp, aplicativo que pertence ao Facebook, poderiam usar o criptoativo para enviar dinheiro uns aos outros. Isso permitiria que milhões de pessoas realizassem transações internacionais.


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