Hacker com capuz sorri no escuro
Shutterstock

A exchange descentralizada (DEX) da corretora OKX sofreu uma exploração na noite de terça-feira (12) e pelo menos 18 endereços de contatos abandonados do protocolo formador de mercado foram hackeados. Até o momento, o montante em tokens roubados é de cerca de US$ 400 mil (cerca de R$ 2 milhões), segundo relatório da empresa de segurança blockchain SlowMist.

De acordo com a empresa, o ataque pode ser resultado do vazamento da chave privada do proprietário do administrador do proxy da DEX da OKX, função que a equipe já removeu da lista de confiança do protocolo.

Publicidade

Em nota no X, a OKX disse que “um contrato inteligente obsoleto no OKX Dex foi comprometido” e lamentou o ocorrido. A empresa afirmou que compensará os usuários afetados e realizará um autoexame de segurança para reorganizar todos os contratos abandonados relevantes.

Disse também que sua equipe está trabalhando com agências relevantes para localizar os hackers e os fundos roubados. Quanto aos valores roubados, a OKX vai de encontro com as apurações da SlowMist e afirma que o montante de tokens roubados somam US$ 370 mil.

Exploração na DEX

A SlowMist explicou que quando os usuários negociam um token, eles autorizam o contrato “TokenApprove” (Aprovação de Token) e o contrato DEX transfere os tokens do usuário chamando esse contrato.

Conforme apurou, o contrato DEX possui uma função ClaimTokens (Reivindicar Tokens) que permite que um proxy DEX confiável faça chamadas, sendo sua funcionalidade invocar a função ClaimTokens do contrato TokenApprove para transferir tokens autorizados pelo usuário.

Publicidade

Desta forma, contínua a empresa, o proxy DEX confiável é gerenciado pelo administrador do proxy, e o proprietário do administrador do proxy pode atualizar o contrato. “Este ataque pode ser resultado do vazamento da chave privada do proprietário do administrador do proxy. Atualmente, o proxy DEX foi removido da lista confiável”, finaliza.

O hack também foi apurado pela rastreador de operações blockchain Arkham, que, além de confirmar o roubo dos fundos, sugeriu que o invasor estava vinculado a outras explorações, incluindo LunaFi, Uno Re e RVLT. 

OKX no Brasil

A OKX começou a operar no Brasil no último dia 27 de novembro com uma equipe de cerca de 15 funcionários locais, uma sede na Faria Lima em São Paulo e um CNPJ.

A companhia, que tem sede nas Ilhas Seychelles, planeja estabelecer uma presença no Brasil se diferenciando de outros gigantes internacionais que não fincaram de fato os pés em solo brasileiro. 

Publicidade

“Acreditamos que é preciso ter uma operação mais local, próxima de reguladores e bastante focada em compliance”, afirma Guilherme Sacamone, novo gerente geral da OKX no Brasil, em entrevista ao Portal do Bitcoin.

VOCÊ PODE GOSTAR
ilustração 3D de console de videogame

W-Coin: como ganhar o máximo de moedas no jogo cripto do Telegram

A W-Coin baseia-se na premissa do jogo tap-to-earn do Telegram Notcoin, com atualizações exclusivas e prêmios de staking
Pessoa olha para scanner da Worldcoin

Worldcoin leva multa de R$ 1,2 milhão na Argentina por “cláusulas abusivas” em contrato

As autoridades também reclamaram da falta de clareza da fundação da Worldcoin em relação à idade mínima para o escaneamento de íris
J.D. Vance.

Quem é J.D. Vance? Vice de Trump que tem mais de US$ 100 mil em Bitcoin

O senador e autor de best-sellers J.D. Vance parece ter entrado no movimento republicano a favor das criptomoedas
pilha de moedas douradas XRP Ripple

XRP valoriza mais de 40% na semana; entenda os motivos

Enquanto alguns especialistas acreditam que a alta do XRP agora dará uma pausa, traders apostam no potencial de mais ganhos nas próximas semanas