Ethereum supera US$ 2.000 pela segunda vez e renova máxima histórica

Criptomoeda é negociada acima dos R$ 11 mil no Brasil

O Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mundo, ultrapassou os US$ 2.000 pela segunda vez na história e é negociado a US$ 2.015 na manhã desta sexta-feira (2), segundo o CoinMarKetCap. No Brasil, o ativo digital é cotado a R$ 11.400.

Desde o início de 2021, a moeda já valorizou 169% em dólar. No mesmo período, o Bitcoin (BTC) registrou alta de 106%.

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O crescimento da criptomoeda está ligado a diversos fatores. Um deles é a entrada cada vez maior de investidores institucionais, assim como tem acontecido com o Bitcoin desde 2020.

Na última semana de janeiro, por exemplo, o ETH atraiu 80% dos investimentos das empresas interessadas em criptomoedas. Uma das maiores compradoras tem sido a Grayscale, maior gestora de ativos digitais do planeta.

Conforme balanço divulgado na quinta-feira (1), a empresa administra US$ 6,1 bilhões em seu fundo Ethereum Trust e outros US$ 174 milhões no Ethereum Classic Trust.


Na semana passada, o bilionário Mark Cuban, proprietário do Dallas Mavericks da NBA, revelou em um podcast que tem em seu portfólio 30% de ETH. Ele disse que comprou o ativo porque é o ‘mais próximo de uma moeda verdadeira’.

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A empresa chinesa de tecnologia Meitu também anunciou a compra de US$ 28,4 milhões em Ethereum, além de US$ 21,6 milhões em Bitcoin. O total em criptomoedas administrada pela companhia chegou a US$ 90 milhões.

DeFi

Outro motivo que influencia o preço do ETH é o crescimento dos aplicativos DeFi (finanças descentralizadas). A maioria funciona na blockchain do Ethereum.

Segundo dados do CoinGecko. a capitalização do DeFi alcançou US$ 97 bilhões na quinta-feira (1), valor 361% maior do que o registrado no primeiro dia de 2021.

A atualização do Ethereum, que pode fazer as caras transações na rede ficarem mais baratas, também favore o preço da criptomoeda.