“Em 30 de julho de 2015, em meio à iluminação ambiente de restaurante e móveis retrô do escritório de Berlim, eles olharam para uma TV exibindo um cronômetro, esperando que a rede de teste chegasse ao bloco 1028201. Finalmente, às 3h26min13s PM UTC, chegou. Na tela apareceu um gif ‘it’s happening’ de Ron Paul agitando os braços no ar animadamente. Gavin Wood gerou o bloco gênesis, gritando: ‘Consegui!’ Finalmente, a ideia que Vitalik Buterin havia sonhado há pouco menos de dois anos se tornava realidade.”
É essa a descrição que a jornalista Laura Shin faz no seu livro “The Cryptopians” do dia que o Ethereum veio ao mundo, sete anos atrás.
Naquela tarde, em Berlim, a primeira versão da rede ia ao ar e dava início a uma jornada que levaria o Ethereum a se tornar o segundo projeto de criptomoeda mais importante do mundo, atrás apenas do Bitcoin.
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Ao longo desses sete anos de existência, o Ethereum foi capaz de sobreviver a um ataque quase catastrófico e a um hard fork polêmico. Ao mesmo tempo, foi a base para que as principais inovações da economia digital fossem construídas, como as finanças descentralizadas (DeFi), DAOs, dApps e NFTs.
Tudo isso enquanto seu valor de mercado seguia em uma curva ascendente. Em novembro de 2021, o ether estava no melhor momento da sua história com uma capitalização de mercado de US$ 570 bilhões e uma cotação de US$ 4.870, segundo o CoinGecko.
Embora a criptomoeda esteja valendo atualmente 64% menos (US$ 1.730), a comunidade cripto está animada com a perspectiva de que finalmente aconteça em setembro a aguardada atualização do Ethereum, na qual a rede mudará seu algoritmo de consenso para a Prova de Participação (PoS), dando fim a mineração de ether como conhecemos hoje.
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