“ETFs são tão falsos quanto o dólar e títulos americanos”, diz Pai Rico

Para o autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki, “a falta de educação financeira torna a população vulnerável”
robert kiyosaki, o pai rico posa par foto dentro de carro

Robert Kiyosaki (Foto: Reprodução/X)

O empresário e escritor americano Robert Kiyosaki, autor do best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, voltou a criticar o sistema financeiro dos Estados Unidos em um post no X no domingo (9). Na publicação, Kiyosaki enalteceu os ativos que ele acredita serem os melhores contra a inflação — Bitcoin, ouro e prata —e menosprezou os fundos negociados  em bolsa (ETFs).

“Na minha opinião, ETFs são tão falsos quanto o dólar e os títulos do governo dos EUA. Mas isso é apenas a minha opinião. Eu prefiro o real”, escreveu Pai Rico.

Publicidade

Sua declaração reforça seu posicionamento histórico contra o sistema financeiro tradicional e a favor de ativos considerados escassos e tangíveis, como metais preciosos e criptomoedas. Para ele, a segurança financeira está na propriedade direta desses bens, e não na intermediação do mercado, como oferecem os ETFs. 

Kiyosaki aproveitou a publicação para reforçar sua previsão de um grande colapso do mercado, feita em 2014, que, segundo ele, já começou e ameaça a aposentadoria de milhões de baby boomers — termo usado nos EUA para definir pessoas nascidas entre 1946 e 1964.

Para o Pai Rico, também, a falta de educação financeira torna a população vulnerável a um sistema manipulado por banqueiros e políticos, enquanto Wall Street lucra com a ignorância dos investidores.

Pai Rico e Bitcoin

Na semana passada, o autor voltou a falar da importância de manter bitcoins guardados independentemente das crises. Segundo ele, mesmo que a maior criptomoeda do mundo enfrente desvalorizações, ela sempre retorna mais forte.

Publicidade

“Pessoas que venderam Bitcoin na última crise são perdedores”, postou na ocasião, acrescentando que comprou mais BTC.

No final de janeiro, Pai Rico disse que “o maior crash da história” aconteceria em fevereiro. Na ocasião, ele afirmou que fez a previsão do evento na edição de 2013 do seu livro, sem data definida, mas que havia chegado o momento do derretimento do mercado financeiro.

De fato, o mercado financeiro global ficou tenso com as iniciativas do governo dos EUA de aumentar as taxas de produtos estrangeiros. No início do mês, os mercados globais enfrentaram dias turbulentos depois dos anúncios de Trump.