Imagem da matéria: Estudo revela dados sobre a centralização na mineração de bitcoin
(Foto: Shutterstock)

Um estudo intitulado ‘Centralização na mineração de Bitcoin: uma investigação orientada por dados’ feito pela TokenAnalyst, indica que cerca de 50% da mineração do bitcoin é controlada por apenas cinco empresas.

Trata-se do relatório de uma pesquisa realizada pela entidade que revelou uma centralização na atividade de mineração do bitcoin.

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“Em 2020, o bitcoin também se tornou um sistema altamente centralizado cuja confiança se baseia em um pequeno número de grandes empresas”, diz o artigo.

De acordo com o relatório, as empresas que dominam quase metade da rede são todas da China: AntPool (da Bitmain), BTC.com, BTC.top, F2 Pool e ViaBTC. Estas empresas fazem com que a infraestrutura do bitcoin se torne centralizada, controlando 49,9% de todo o poder de computação na rede.

“Em 27 de janeiro de 2020, essas 5 entidades de mineração controlavam 49,9% do hashrate da rede bitcoin”, afirma o artigo.

Isso leva a soar alarmes sobre a segurança na rede. Isso porque um minerador com mais de 50% do poder de hash pode causar estragos na rede, com gasto duplo, por exemplo.

Outro ponto também é sobre a natureza intrínseca da tecnologia do bitcoin, que é a descentralização.

Mineração centralizada

De acordo com a TokenAnalyst, foram usados dados da plataforma chinesa BitDeer, que aluga poder de mineração.

No estudo foram usados várias métricas relacionadas às mineradoras, como seus saldos, quantidade de bitcoin enviada e recebida e a porcentagem do hashrate total da rede que elas controlam.

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Conforme o texto, o cálculo considerou dados que foram identificados através dos endereços controlados pelas empresas, “ou seja, elas possuem as chaves privadas e identificando os blocos extraídos”, descreve o texto.

Anormalidade na mineração

De acordo com a artigo, o estudo detectou algumas anomalias no formato de negócio da BitDeer. Antes, porém, o texto diz que houve uma colaboração entre as mineradoras contra imprevistos — como uma delas ficar offline, por exemplo, ou de os clientes alternarem entre elas (pools).

“Depois que um consumidor compra um plano na BitDeer, ele pode atribuir o hashrate a qualquer pool parceira”, diz o texto, sugerindo que a única separação dá-se via estrutura de endereços.

Outra anomalia, segundo o artigo, foi detectada quando a equipe de pesquisa detectou as trocas de tag: /BTC.TOP/ para /canoepool/; a atual agora é /1THash&58COIN/, diz o artigo.

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Considerando o resultado da pesquisa e a história do bitcoin, a empresa concluiu:

“O modelo original de mineração de bitcoin era ter um grande número de mineradores independentes, o que tornaria praticamente impossível atacar a rede revertendo as transações de bitcoin”.


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