O Conselho de Investimentos do Estado de Wisconsin (SWIB), fez um investimento de US$ 99,1 milhões (cerca de R$ 510 milhões) no iShares Bitcoin Trust (IBIT), ETF de Bitcoin à vista da BlackRock. A informação consta no relatório chamado 13F disponível no site da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
O Formulário 13F é um relatório trimestral que deve ser apresentado por todos os gestores de investimentos institucionais com pelo menos US$ 100 milhões em ativos sob gestão.
O SWIB é responsável pela gestão de ativos dentro de vários fundos fiduciários estaduais, incluindo o Sistema de Aposentadoria de Wisconsin e o Fundo de Investimento Estadual. A aplicação ocorre apenas cinco meses depois da aprovação de ETFs de Bitcoin à vista pela SEC, algo que o mercado aguardava por anos.
A popularidade dos ETFs de Bitcoin
Até agora, a BlackRock provou ser o emissor mais bem-sucedido dos ETFS de Bitcoin do mercado, com pelo menos US$ 10 bilhões sob gestão.
A SEC aprovou em janeiro 11 ETFs de Bitcoin à vista após uma década de solicitações. Os fundos permitem que investidores comprem ações que acompanham o preço da criptomoeda por meio de contas de corretagem.
A explosão na popularidade dos ETFs é creditada por impulsionar o preço do Bitcoin, que em março atingiu uma nova máxima histórica de US$ 73.747, de acordo com o CoinGecko.
Mas o entusiasmo inicial diminuiu no mês passado. Somado a isso, o Federal Reserve deu a entender que não estava com pressa para cortar as taxas de juros, e a turbulência no Oriente Médio afastou os investidores dos chamados ativos “de risco” como o Bitcoin.
Contudo, investidores retirando dinheiro dos fundos exercem pressão descendente sobre o preço do Bitcoin, que agora está sendo negociado em US$ 61.700, preço não apenas abaixo de sua máxima histórica de março, mas também abaixo do recorde de 2021, de US$ 69.044.
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