Equipe de Joe Biden tem ex-regulador que já defendeu o Bitcoin

Gary Gensler é Conselheiro de Moeda Digital no MIT e conduz pesquisas sobre blockchain e criptomoedas
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Joe Biden, candidato a presidente dos EUA (Foto: Shutterstock)

A equipe de transição do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, convocou o professor de economia Gary Gensler, ex-presidente da Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities dos EUA (CFTC), para revisões no Fed, reguladores bancários e de valores mobiliários.

A notícia, publicada pela assessoria de Biden e Kamala Harris, animou o setor de criptomoedas porque no passado Gensler já defendeu o Bitcoin em debate sobre regulamentação do setor.

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Há cerca de dois anos, numa discussão sobre a regulamentação das criptomoedas, Gensler tratou o assunto com cuidado. Veterano de Wall Street, na época, ele alertou para que não houvesse uma regulamentação ousada e precipitada contra o setor, conforme publicação do Coindesk datada de julho de 2018.

Ele chegou a equiparar o bitcoin ao ouro como uma reserva de valor. “O bitcoin é uma forma moderna de ouro digital”.

Uma atualização recente no site do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) reforça mais ainda a visão de Gensler acerca da criptoeconomia.

Professor na instituição, ele atua como Conselheiro Sênior da Iniciativa de Moeda Digital e conduz pesquisas sobre a tecnologia de blockchain, criptomoedas e fintechs.

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Equipe de transição tem 500 colaboradores

Gensler é parte de uma lista de 500 voluntários que vão participar da transição presidencial rumo à Casa Branca. Eles serão responsáveis ​​por orientar a transição da nova administração em departamentos importantes, como CFTC e SEC.

O número de colaboradores na lista reflete “valores e prioridades do novo governo”, disse a equipe de transição, onde Gensler vai trabalhar com mais 13 pessoas na revisão.

Joe Biden derrota Donald Trump

Joe Biden e Kamala Harris só serão oficialmente eleitos presidente e vice-presidente dos EUA em 14 de dezembro. Isso porque o país não tem um órgão oficial exclusivo para os resultados da apuração, como o TRE no Brasil. 

Nos EUA, tradicionalmente o serviço fica por conta de agências de notícias, como a Associated Press e The New York Times.

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Até o momento, Biden-Harris têm 279 votos contra 214 de Trump, o suficiente para comemorar a vitória, já que bastavam 270. As apurações ainda não acabaram e estão em jogo 45 votos eleitorais.