Empresas de criptomoedas se unem para lançar “fundo 3.0” no Brasil

O Token Fund I será lançado em janeiro na plataforma da Genezys
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Foto: Shutterstock

O mercado brasileiro ganha em janeiro de 2024 um novo fundo de investimento em criptomoedas: o Token Fund I.

Esse produto representa a parceria de quatro empresas. A Nousi Finance, controlada por Andrey Nousi, será a responsável pela consultoria do fundo e pelas recomendações da carteira do portfólio, bem como as operações que serão realizadas. 

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A Genezys, plataforma de investimentos regulada pela CVM, fará a tokenização da oferta, enquanto o banco Topázio será responsável pelo câmbio dos recursos captados e a BitGo pela custódia. 

O grupo anunciou o Token Fund I como um “Fundo 3.0” de cripto que, embora seja uma nova categoria de investimentos, “possui uma estrutura similar à de um fundo tradicional, mas com facilidade de distribuição de dividendos e desbloqueio de liquidez para os investidores, regulado nos moldes da CVM 88”.

O comunicado da empresa explica a ideia de fundo 3.0 da seguinte forma: “Nesse modelo, ele garante ao investidor maior possibilidade de liquidez, automatização de recebimento de lucros e dividendos, democratizam o acesso a mais pessoas com possibilidade de investimentos menores, reduzem os riscos de uma investida sem a gestão profissional, além de serem isentos da taxação dos fundos tradicionais, os famosos come-cotas.”

O Token Fund I garante ser mais acessível, uma vez que não será limitado a investidores qualificados que possuem mais de R$ 1 milhão investidos. Além disso, promete chegar com um mercado secundário estruturado.

“Nesse formato do Fundo 3.0, investidor terá acesso a um mercado subsequente para negociar suas cotas diretamente com outros investidores ativos da plataforma de maneira imediata, o que trará mais liquidez”, diz Andrey Nousi.

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Richard Warrior, CEO da Genezys, explica que o Token Fund I está baseado na resolução 88 da CVM, que assegura a divulgação das informações sobre os emissores e seus valores mobiliários. 

“Conseguimos ter mais escala do que uma corretora, e ainda pagar até três vezes mais comissão para os distribuidores das ofertas. O investidor final poderá aumentar sua rentabilidade e pagar menos taxas, com produtos similares aos de uma casa tradicional, mas em uma estrutura nova, esse é o poder dos Fundos 3.0. Não criamos um produto novo, apenas melhoramos o processo com muita tecnologia e regulamentação” afirma Warrior.