Imagem da matéria: Empresário é preso no Ceará por sequestrar mulher e pedir regaste de R$ 1 milhão em bitcoin
Casa usada como cativeiro na zona rural do município de Moraújo (CE). (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil do Ceará prendeu na nesta sexta-feira (18) o empresário Calebe Barbosa do Carmo. Ele é suspeito de planejar o sequestro de uma mulher na cidade de Tianguá para pedir um resgate de R$ 1 milhão em Bitcoin. De acordo com as investigações, o crime foi motivado por uma vingança contra os filhos da vítima.

Em depoimento à polícia, Calebe alegou que os filhos da vítima teriam lhe dado prejuízo em um investimento em criptomoedas. Ele resolveu então viajar algumas vezes de Moraújo para Tianguá para monitorar e estudar a rotina da família e tramar o sequestro.

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De acordo com a polícia, o grupo de três suspeitos teria pedido R$ 1 milhão para que a vítima fosse liberada com vida.

“Tinha como objetivo obter uma transferência em bitcoins (moeda digital) em troca da liberdade da vítima”, diz a nota da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará.

Aos sequestradores, Calebe teria prometido a quantia de R$ 10 mil para cada.

Sequestro e bitcoin

Segundo a polícia, a mulher ficou mantida em cárcere privado em um imóvel na zona rural do município de Moraújo. Os suspeitos teriam roubados joias e uma quantia em dinheiro que estavam em sua bolsa.

O plano de conseguir R$ 1 milhão em Bitcoin foi frustrado com a chegada da polícia. Um homem que vigiava a vítima conseguiu fugir através de um matagal. Mas segundo a polícia, todos os envolvidos já foram identificados.

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Calebe, que arquitetou o sequestro, já possuía antecedentes criminais, como receptação e posse de drogas, segundo a polícia.

Câmeras flagraram ação

Os primeiros levantamentos para elucidar o caso teve início com a verificação de imagens de câmeras de segurança, diz a nota. A mulher sofreu o sequestro por dois homens quando entrava em seu automóvel, em frente a um consultório odontológico, por volta da hora do almoço do dia 17.

Após analisar as imagens, os investigadores perceberam que um carro dava apoio aos sequestradores. Ao puxar os dados do automóvel, a polícia identificou que ele havia sido alugado, o que indicou a casa de Calebe na cidade de Sobral.

De acordo com a polícia, Calebe confessou o envolvimento no sequestro quando depôs na delegacia de Tianguá. Àquela altura, a polícia também já se mobilizava em direção ao cativeiro para libertar a vítima.

Trabalharam no caso agentes da Divisão Antissequestro (DAS), da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e da Delegacia Regional de Tianguá. Calebe foi autuado em flagrante por roubo majorado pelo concurso de pessoas e pela restrição de liberdade da vítima.

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Sobre o pedido de resgate, ele pode ser julgado por associação criminosa e por extorsão mediante sequestro, crime hediondo com pena de reclusão de oito a 15 anos.

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