Imagem da matéria: Empresa que sofreu hack de R$ 7,5 milhões em criptomoedas quer pagar clientes com token próprio
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A fintech espanhola 2gether, cujo projeto é um aplicativo de pagamento com criptomoeda, confirmou ter sofrido um ataque hacker no final . Sem citar quais criptomoedas foram roubadas de contas mantidas na exchange Kraken, a empresa disse que o prejuízo foi de aproximadamente US$ 1,4 milhão (cerca de R$ 7,5 milhões).

“Dado o que aconteceu na última sexta-feira, 31 de julho, queremos mostrar nossa cara e mostrar os próximos passos para juntos sairmos dessa mais fortes ainda”, escreveu a empresa no Twitter nesta segunda-feira (03).

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Em nota, os responsáveis pela fintech afirmaram que as contas em euro, bitcoin e ethereum não foram afetadas. No entanto, eles disseram que não têm caixa para repor as perdas na exchange.

O comunicado, assinado pelo presidente da empresa Salvador Casquero e pelos diretores Ramón Ferraz e Luis Estrada, descreve a ocasião do hack como “situação extremamente difícil”.

Conforme a nota, eles conseguiram parar o ataque limitando o roubo a aproximadamente € 1,183 milhão. “26,79% das posições nas contas dos usuários na (exchange) Kraken”, escreveram.

De acordo com responsáveis pela fintech, eles estão trabalhando para tentar localizar os fundos. Outra saída, disseram, seria conseguir ajuda de um grupo de investidores. Contudo, até o momento ainda não chegaram a um acordo.

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“Se tivéssemos condições de resolver isso com nossos próprios recursos, nós o fariamos”, diz a nota.

Criptomoedas por token nativo

A fim de resolver o problema logo, a 2gether propõe reembolsar os clientes com seu token nativo chamado 2GT, hoje, segundo a empresa, avaliado em 0,05 euro cada. Fora isso, não há um prazo para pagamento real a todos que ficaram no prejuízo.

“Não é uma tarefa fácil e, além disso, estamos trabalhando com uma equipe externa de especialistas. O aplicativo vai passar por todas as medidas de segurança disponíveis.

Ainda segundo a nota, nos próximos dias os diretores empresa se propuseram a organizar uma sessão de perguntas e respostas para esclarecer todas as dúvidas de seus clientes.

Segundo o jornal Catalunya Press, alguns dos clientes afetados também estão se organizando em grupos por meio de redes sociais para estudar ações legais contra a empresa.

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