Empresa de custódia de criptomoedas para grandes investidores começa operações no Brasil

Serviço armazena bitcoins em equipamentos chamados HSM, instalados em data centers com acesso controlado por biometria
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Foto: Shutterstock

A 2TM, holding que controla o Mercado Bitcoin, anunciou nesta segunda-feira (03) o início das operações da Bitrust, custodiante digital qualificada.

A empresa irá custodiar, em um primeiro momento, Bitcoins, e estenderá o serviço para outras criptomoedas no primeiro trimestre de 2022.

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No serviço da Bitrust, os criptoativos ficam guardados em equipamentos chamados HSM, instalados em data centers no mínimo nível tier 3, com acesso controlado por biometria e monitoramento ininterrupto.

As operações envolvem diversas camadas de proteção, como duplo fator de autenticação para se logar no portal e a aprovação de todas as requisições de retirada por pelo menos dois usuários do cliente — com uma das assinaturas usando ICP-Brasil, por conta da inteligência de validação lógica semântica de cada transação.

Além disso, existem mecanismos de segurança que são executados pelo time operacional diretamente com o cliente.

Fora da nuvem

Nenhuma das chaves privadas que dão acesso aos criptoativos fica armazenada em cloud, uma vez que toda a infraestrutura que envolve o gerenciamento de chaves é on premise (o servidor é instalado em estrutura contratada pela própria empresa), com ambientes de produção e de contingência idênticos e funcionais e com dispersão geográfica.

A empresa afirma que isso assegura que os criptoativos sejam guardados de modo completamente offline e protegido de hackers.

Segundo Bitrust, a custodiante inicia suas operações com um padrão internacional de segurança da informação e privacidade de dados, uma vez que está em processo de certificação SOC (System and Organization Controls) por uma big four, que é uma espécie de exame dos controles de segurança de dados de uma empresa.

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A operação é feita em parceria com a Kryptus, multinacional brasileira de tecnologia de cibersegurança e criptografia, que assumiu o papel de garantir a segurança e a transparência da Bitrust.