Os principais tokens do mercado DeFi estão passando por um novo período de valorização, após terem ficado em segundo plano enquanto o preço do Bitcoin explodia. Esses tokens, que são baseados no protocolo do Ethereum, já correspondem a aproximadamente um terço do valor de mercado do BTC. No total, a capitalização do mercado DeFi é de R$ 323 bilhões.
A principal razão que justifica a disparada dos tokens é a valorização do Ethereum, que alcançou os R$ 9.040 nesta quinta-feira (04). Na prática, os tokens DeFi são contratos inteligentes baseados no padrão ERC-20, que é originado da blockchain do ETH. Por isso, a disparada do Ethereum influencia diretamente no preço desses tokens.
Assim, o ranking dos tokens DeFi é liderado pelo Chainlink (LINK), que está cotado em R$ 129 e valorizou 13% nos últimos 7 dias, de acordo com os dados do CoinGecko. O LINK alcançou o seu valor mais alto da história na madrugada desta quinta-feira, quando alcançou os R$ 140.
Na sequência, vem o UNI, que é o token da exchange descentralizada Uniswap. O UNI subiu 35% na última semana e também quebrou o próprio recorde nesta quinta, ao alcançar os R$ 114. Atualmente, o UNI está cotado em R$ 108.
Entretanto, outros tokens tiveram ganhos ainda mais expressivos do que o LINK e o UNI durante as últimas horas.
UMA e AAVE disparam na quinta-feira
O token UMA lidera os ganhos do mercado DeFi. O criptoativo valorizou 146% durante as últimas 24 horas e está valendo R$ 217. Assim como os demais ativos, o UMA alcançou, hoje, o maior valor da sua história, ao alcançar os R$ 222.
Além disso, o token Aaave (AAVE) foi outro criptoativo a quebrar o recorde de preços neste mesmo dia, quando alcançou os R$ 2.356. O AAVE, que é o terceiro token mais popular da atualidade, valorizou 34% em 24 horas e 50% nos últimos 7 dias.
O Bitcoin, por sua vez, também segue em alta; a criptomoeda é negociada a R$ 200 mil nesta manhã de quinta-feira (04). A valorização na última semana alcança os 22%. Nas últimas 24 horas, a moeda subiu 3,7%. O seu ponto mais alto aconteceu em 8 de janeiro, quando o BTC chegou a R$ 226 mil.