Donald Trump diz que as criptomoedas são um desastre prestes a acontecer

Não foi a primeira vez que o ex-presidente dos EUA criticou a tecnologia
Donald Trump posa para foto em evento político nos EUA

Shutterstock

“Eu gosto da moeda dos Estados Unidos; as outras são potencialmente um desastre prestes a acontecer”, disse o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, ao ser questionado pela Fox Business na terça-feira (31) sobre o bitcoin.

Trump também levantou dúvidas sobre as criptomoedas para então ressaltar sua posição de que investimentos devem ser feitos na moeda americana. Ele disse ainda que as criptomoedas são algo pouco conhecido pela população e que podem ser falsas.

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“Quem sabe o que são, mas certamente são algo que as pessoas não sabem muito”, disse o ex-presidente, acrescentando que não tem sido um grande fã do assunto, mantendo-se coerente com comentários feitos no passado. Em 2019, por exemplo, Trump disse que o bitcoin e as criptomoedas não eram dinheiro e que se baseavam no ar.

Há cerca de dois meses, o ex-líder do poder executivo americano voltou a criticar as criptomoedas também durante um programa da Fox Business. Na ocasião, ele disse que “o bitcoin parece uma fraude”. E explicou o porquê: “Não gosto porque é outra moeda competindo com o dólar. Quero que o dólar seja a moeda do mundo; é o que sempre digo”.

Donald Trump perseguiu o BTC

Outro fato que revela a posição contrária ao bitcoin do ex-presidente Trump ocorreu em maio de 2018, mas só foi revelado em junho do ano passado no livro ‘The Room Where It Happened’ (A sala onde tudo aconteceu), escrito pelo ex-conselheiro de Segurança Nacional do país. No livro, o autor conta suas memórias dos 17 meses que trabalhou na Casa Branca.

Na obra, ele relata que o então presidente pediu que o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, fosse atrás do bitcoin e coibisse as negociações da criptomoeda. Na ocasião, Trump e Mnuchin travavam uma tensa discussão sobre sanções à China.

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O livro virou uma pedra no sapato de Donald Trump. O Departamento de Justiça dos EUA chegou a entrar com uma ação junto ao Tribunal Distrital de Washington contra a publicação.