A dominância do bitcoin no mercado de criptomoedas caiu nesta quinta-feira (22) para o nível mais baixo desde agosto de 2018.
Enquanto os dados do CoinMarketCap apontam que o ativo representa 49,5% do valor total do setor, o CoinGecko mostra uma porcentagem ainda menor de 47,7%.
Isso quer dizer que o bitcoin representa agora pouco menos da metade de toda capitalização de mercado total das criptomoedas.
Atualmente, o valor dos seis mil criptoativos juntos é de US$ 2,14 trilhões. Sozinho, o BTC corresponde a US$ 1,04 trilhão desse valor, seguido pelo Ethereum com US$ 303 bilhões.
Isso acontece em um momento em que o bitcoin não desempenha tão bem quanto as altcoins. Enquanto a moeda é negociada em queda de 4% a US$ 53 mil, o Ethereum está na sua melhor fase. Hoje o ETH conquistou um novo recorde de preço de US$ 2.641.
A dominância do ether subiu para 14,4%, mas ainda não superou os níveis de junho de 2017 quando ele quase passou o bitcoin. Naquela época, a dominância do Ethereum chegava a 34%, enquanto a porcentagem do BTC era 39%.
Altseason no horizonte?
Com a dominância do BTC caindo para menos de 50%, o momento é propício para uma temporada de altcoins.
O indicador Altcoin Season Index afirma que uma altseason é quando 75% das 50 moedas têm um desempenho melhor do que o bitcoin na última temporada (90 dias).
O cenário se confirma já que entre os 50 maiores ativos do mercado, o desempenho do BTC só não é superado por CEL e SNX. Ou seja, 48 criptomoedas valorizaram mais do que o bitcoin nos últimos três meses.
Dogecoin fica em primeiro lugar com a maior alta neste período de 3,351%, seguida por PancakeSwap (3,166%) e Chiliz (2,599%).
O Ethereum vem na 39º posição com uma alta de 116% na temporada, enquanto o bitcoin está em 48º com ganhos de 68%.
Enquanto muitos projetos se mostram fortes para crescer de forma independente, o BTC passa por uma fase de correção que se estende desde domingo (18).
A rede da maior criptomoeda do mundo está congestionada, com mais de 200 mil transações aguardando confirmação. Enquanto isso, as taxas nunca estiveram tão caras como agora, chegando a custar R$ 340.