Num dia marcado por ajustes de expectativas e realização de ganhos recentes, o dólar fechou com forte alta, depois de encostar em R$ 5 durante a manhã. A bolsa de valores alternou momentos de altas e de baixas, mas encerrou com pequena queda.
O dólar comercial fechou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 5,123, com alta de R$ 0,07 (+1,52%). A divisa abriu em queda, chegando a ser vendida a R$ 5,01 por volta das 10h. No entanto, a partir da abertura do mercado nos Estados Unidos, às 11h30, a cotação passou a subir. Na máxima do dia, por volta das 13h45, aproximou-se de R$ 5,13.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 114.611 pontos, com recuo de 0,45%. O indicador foi afetado pelo cenário internacional, com as bolsas norte-americanas em queda, e pelo movimento de realização de lucros, quando investidores vendem ações para embolsarem ganhos recentes.
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Alguns índices de ações norte-americanos fecharam em baixa, mesmo com o início da distribuição de vacinas contra a covid-19 nos Estados Unidos. Dificuldades nas negociações do pacote de estímulos à economia dos Estados Unidos, que devem fazer a proposta ser fatiada, influenciaram o mercado, além do aumento de casos e de mortes na maior economia do planeta.
O índice Dow Jones (das empresas industriais) fechou com recuo de 0,62%. O índice S&P 500 (das 500 maiores companhias) perdeu 0,44%. O único índice norte-americano a registrar alta nesta segunda foi o Nasdaq (das empresas de tecnologia), que subiu 0,5%.
Além do cenário internacional, fatores internos pressionaram o mercado. A apresentação de um projeto de lei no Senado que pretende estender o estado de calamidade pública por 90 dias e prorrogar o auxílio emergencial até março impulsionou a alta do dólar e a queda na bolsa perto do fim da tarde. Os investidores têm receio de que despesas adicionais acarretem a violação do teto federal de gastos em 2021.