Conselheira do Nubank entra no conselho de empresa de criptomoedas

A entrada de Sands na Circle pode estreitar os laços do banco brasileiro com o ascendente mercado de criptomoedas
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Foto: Shutterstock

A empresária Anita Sands, membro do conselho administrativo do Nubank, foi anunciada como a nova adição ao board de diretores da Circle, empresa de pagamentos focada em criptomoedas.

Com sede em Boston (EUA), a Circle é a principal operadora da USD Coin (USDC), a segunda maior stablecoin do mundo com um valor de mercado de US$ 45 bilhões.

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A entrada da conselheira do Nubank na empresa de criptomoedas foi anunciada na quinta-feira (14) através de um release que descreve Sands como uma renomada líder em tecnologia e gerenciamento de mudanças, com mais de 20 anos de experiência.

O fundador da Circle, Jeremy Allaire, comemorou a chegada da executiva ao conselho: “A experiência de Anita será um ativo estratégico à medida que continuamos a escalar rapidamente para impulsionar uma grande atualização para serviços financeiros mais eficientes e inclusivos”.

De acordo com o Allaire, o grande atrativo de Sands é seu papel como conselheira de empresas em ascensão no momento em que se expandem por meio de seu IPO e entram na bolsa de valores, como é o caso do Nubank.

O LinkedIn de Sands mostra que ela faz parte do board de diretores do banco digital brasileiro desde julho de 2020. Lá dentro, seu trabalho é focado no comitê de Auditoria e Risco.

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Além do Nubank, a executiva também faz parte do conselho administrativo das empresas ServiceNow, Unqork e um SPAC patrocinado pelo SoftBank Vision Fund. 

Sands afirmou que agora a sua missão dentro da Circle será de permitir “prosperidade econômica” em escala global através das criptomoedas.  “A Circle está perfeitamente posicionada para entregar muito do valor que será possível pela transformação contínua dos serviços financeiros pela tecnologia digital”, disse a empresária.

Nubank e criptomoedas

A entrada da conselheira do Nubank na Circle talvez possa estreitar os laços do banco brasileiro com o ascendente mercado de criptomoedas, um setor que outros executivos da empresa já mostraram interesse no passado.

O diretor de Relações Institucionais do Nubank, Bruno Magrani, por exemplo, já defendeu em evento promovido pelo Banco Central, as inovações que surgem no meio cripto, como os contratos inteligentes, oráculos e DeFi.

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Na ocasião, ele disse que com o real digital, o Banco Central tem uma “oportunidade única de não ignorar o movimento das finanças descentralizadas, mas sim se abrir para operar e levar para esse mundo garantias que são importantes para as pessoas”.

*Texto alterado para correção de informação. A versão anterior informava que Anita Sands era diretora do Nubank. Ela na verdade faz parte do conselho administrativo da empresa.