O CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, pode estar com alguns problemas com as autoridades financeiras suecas por manipulação de mercado quando ele chamou o bitcoin de uma “fraude” na semana passada.
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Depois das declarações de Dimon e do preço do bitcoin cair, a JP Morgan Securities Ltd. comprou bitcoin para seus clientes quando o preço atingiu sua mínima. Agora, de acordo com relatórios, um provedor de liquidez sediado em Londres cdisse que Dimon violou certos estatutos dos artigos do Regulamento de Abuso de Mercado (MAR) da União Européia.
Comentários públicos feitos por Jamie Dimon são consideradas “abuso de mercado” que prejudicaram os interesses dos investidores
A Blockswater acredita que Dimon abusou do mercado, dando informações enganosas para influenciar o preço pelos próprios interesses da empresa. A manipulação de mercado é uma infração penal dentro das leis da UE, depois de ter sido harmonizada pela Lei de Serviços Financeiros e Mercados há dezessete anos. O provedor de liquidez do Reino Unido acredita que algo não cheira bem entre as recentes declarações sobre o bitcoin de Dimon e a JP Morgan terc omprado Bitcoin para os clientes após a queda do preço.
“As afirmações públicas de Jamie Dimon não só afetaram a reputação do bitcoin, prejudicaram os interesses de alguns de seus próprios clientes e muitas empresas jovens que estão trabalhando duro para criar um sistema financeiro melhor”, disse o executivo da Blockswater, Florian Schweitzer.
A empresa diz que apresentou um relatório de “abuso de mercado” para a Autoridade de Supervisão Financeira Sueca, depois que a equipe do JP Morgan comprou notas derivadas de bitcoin para clientes na bolsa de valores da Nasdaq Nordic, com sede em Estocolmo. Schweitzer diz que o fato da JP Morgan ter comprado as notas negociadas em bolsa de bitcoin antes e depois das declarações públicas do presidente executivo, “cheira a manipulação de mercado”.
De acordo com o jornal de notícias City A.M., as operações diárias da Blockswater lidam com ativos baseados em blockchain, como o Bitcoin. A editora da publicação, Courtney Goldsmith, tentou conversar a JP Morgan para comentar sobre o assunto, mas a empresa se recusou a fornecer uma declaração.