Criptomoedas são “como uma doença venérea”, afirma sócio de Warren Buffett

Comentários de Charlie Munger, o vice-presidente de 98 anos do Berkshrie Hathaway, viralizaram
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Charlie Munger. Foto: Shutterstock

Na quarta-feira (16), durante uma sessão de perguntas e respostas na reunião anual do Daily Journal em Los Angeles, o parceiro de Warren Buffett Charlie Munger continuou compartilhando seus ataques verbais às criptomoedas – desta vez, comparando criptoativos a um vírus (e não covid-19 ou gripe).

Quando a conversa chegou nas criptomoedas, Munger não mediu suas palavras: “Eu certamente não investi em cripto. Tenho orgulho do fato de tê-lo evitado. É como se fosse uma espécie de doença venérea”.

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Munger continuou listando seus porquês de não gostar do bitcoin (BTC), afirmando que chantagistas, sequestradores, evasores fiscais e terroristas o usam. “É absolutamente desprezível.”

Munger é o vice-presidente de 98 anos do Berkshrie Hathaway, o conglomerado multinacional liderado pelo famoso magnata comercial, investidor, filantropo e crítico cripto Warren Buffett. Ele explicou que está bem tranquilo com sua decisão.

“Existem vários tipos de coisas que me deixam desconfortável”, disse Munger. “Acredito que um homem velho tem o direito de investir no que ele quiser investir.”

Durante o evento transmitido ao vivo, Munger continuou dizendo que queria que os Estados Unidos tivessem banido cripto imediatamente e que ele admira os chineses por tê-lo feito.

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Tanto Munger como Buffett sempre fizeram duras críticas às criptomoedas ao longo dos anos. Em 2018, Buffett chamou o bitcoin de “veneno de rato ao quadrado”.

Durante uma entrevista em maio de 2021, Munger expressou seu próprio desdém pelo bitcoin. “É claro que eu odeio o sucesso do bitcoin”, disse.

“Também não gosto de apenas jogar alguns bilhões e bilhões e bilhões de dólares extras para alguém que apenas inventou um novo produto financeiro do nada.”

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.