Imagem da matéria: Criptomoedas: Parlamento Europeu Vota Por Regulação Mais Rígida
(Foto: Shutterstock)

Os membros do Parlamento Europeu votaram na última quinta-feira (19) por um acordo com o Conselho Europeu sobre regulamentação de criptomoedas. O acordo visa adotar medidas mais rigorosas para evitar o uso de criptomoedas em lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

A nova legislação teve votação majoritária e foi aprovada após 574 votos a favor e 13 votos contra. O número de abstenções foi de 60, segundo documento publicado pelo parlamento Europeu.

Publicidade

Apresentado em dezembro de 2017, o acordo representa a quinta e última atualização da Diretiva da União Europeia (EU) de combate à lavagem de dinheiro. Em parte, é uma resposta aos atentados terroristas de 2015 e 2016 em Paris e em Bruxelas, bem como aos vazamentos do Panamá Papers.

A co-relatora do documento, Judith Sargentini, da Holanda, relatou que por ano se perde bilhões de euros “para lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo, evasão e evasão fiscal, dinheiro que deveria ser destinado ao financiamento de hospitais, escolas e infra-estrutura”.

O eurodeputado e co-relator, Kirsjanis Karins, da Letônia, alertou que “criminosos usam o anonimato para lavar seus produtos ilícitos ou financiar o terrorismo”. Assim, uma das medidas incluídas nesse acordo foi a de retirar o anonimato associado a criptomoedas.

Diante disso, as plataformas de câmbio virtual e os provedores de carteira custodiante terão que aplicar regras semelhantes aquelas utilizadas por bancos a fim de verificar quem são seus clientes.

Publicidade

Essas plataformas e provedores terão ainda que ter registros semelhantes aos das bolsas de valores e dos escritórios de desconto de cheques.

“Estas regras serão também de enorme benefício para os países em desenvolvimento e para a sua luta contra as saídas ilícitas de dinheiro que são desesperadamente necessárias para o investimento nas suas próprias sociedades”, afirma Judith Sargentini.

Essa legislação “ajuda a lidar com as ameaças aos nossos cidadãos e ao setor financeiro, permitindo maior acesso às informações sobre as pessoas por trás das empresas e restringindo as regras que regulam as moedas virtuais e os cartões pré-pagos anônimos”, afirma Karins.

O acordo vai abranger todas as formas de prestadores de serviços de exchanges de criptomoedas  e entrará em vigor três dias depois após sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

Publicidade

Daí então, os Estados Membros da União Europeia terão 18 meses para transpor as regras para as respectivas leis de suas nações.

Leia também: ICOs de 2018 Somam US$ 6,3 Bi e Ultrapassam Volume de 2017

 

BitcoinTrade

BitcoinTrade é a plataforma mais segura do Brasil para comprar e vender Bitcoin e Ethereum, junte-se agora a mais de 135 mil clientes satisfeitos. Gerencie também suas moedas digitais utilizando nosso aplicativo para dispositivos com iOS ou Android. Acesse aqui: https://www.bitcointrade.com.br

Talvez você queira ler
Imagem da matéria: Jito distribui R$ 1,1 milhão em tokens para investidores da Solana

Jito distribui R$ 1,1 milhão em tokens para investidores da Solana

Os usuários de DeFi da rede Solana estão comemorando a distribuição de 90 milhões de tokens JTO
Imagem da matéria: ABCripto anuncia Banco Topázio como novo associado

ABCripto anuncia Banco Topázio como novo associado

Com atuação nacional, o banco é especializado nos segmentos de câmbio, crédito e bank as a service e opera desde 2015
Imagem da matéria: Standard Chartered prevê qual preço o Bitcoin vai bater em 2024

Standard Chartered prevê qual preço o Bitcoin vai bater em 2024

O banco multinacional britânico voltou à sua posição de alta em relação ao Bitcoin à medida que mais sinais se tornam verdes
Imagem da matéria: Relator da CPI das Pirâmides vai pedir acesso a investigação que condenou a Binance nos EUA

Relator da CPI das Pirâmides vai pedir acesso a investigação que condenou a Binance nos EUA

Deputado Ricardo Silva afirma que irá buscar as ferramentas diplomáticas para ter acesso a investigação do DoJ contra a corretora