Prevista para encerrar na última quinta-feira (28), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras ganhou mais um tempo para concluir seus trabalhos. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) prorrogou a comissão até dia 11 de outubro.
A CPI foi aberta com o objetivo de investigar as operações fraudulentas de diversas empresas brasileiras que prometiam gerar rendimentos anormais para clientes por meio da gestão de criptomoedas, fazendo uso de informações falsas para enganá-los.
Na audiência do último dia 26 de setembro, os deputados da CPI aprovaram a quebra de sigilo bancário de 13 empresas, que representam 10 corretoras de criptomoedas que atuam no Brasil: Foxbit, NovaDAX, Mercado Bitcoin, Ripio, Bitso, BitcoinTrade, Bitcointoyou, Coinext, Digitra, Binance Holding UY S.A, Binance Capital Management CO, B Fintech e Wellington Participações LTDA — sendo que essas quatro últimas empresas representam as operações da Binance no Brasil.
Mais recentemente também foi aprovada a quebra do sigilo fiscal e bancário de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis.
Na justificativa para quebrar os sigilos do ex-jogador, o deputado Ricardo Silva (PSD/SP) – relator da comissão – afirmou que a empresa 18k Ronaldinho promoveu a ideia de retornos financeiros de até 400% em menos de um ano e que existem mais de 300 queixas no Reclame Aqui de investidores que não conseguem recuperar seus investimentos. Esses são indícios que se trata de uma pirâmide financeira.
Segundo o site Poder360, o relatório final da CPI das Pirâmides deve sugerir leis mais duras para os crimes pirâmide financeira ocorridos no país.
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