Corretoras anunciam fusão e criam nova gigante das criptomoedas

Juntas, as três exchanges irão somar 1,65 milhão de usuários e US$ 600 milhões em ativos sob custódia
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As corretoras canadense WonderFi, Coinsquare e CoinSmart anunciaram nesta segunda-feira (03) um plano de fusão entre as três exchanges que pode resultar em uma nova gigante das criptomoedas. O acordo será feito por meio de transferências de ações da WonderFi para os dois futuros parceiros.

De acordo com o comunicado à imprensa em conjunto, as três corretoras podem somar 1,65 milhão de usuários e US$ 600 milhões em ativos sob custódia. Se estivessem juntas desde 2017, ressalta a nota, os valores transacionados seriam na casa de US$ 17 bilhões.

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O comunicado afirma que finalizada a fusão, o conglomerado de corretoras seria um dos maiores do mundo do setor cripto, com uma gama de serviços relacionados a criptomoedas – incluindo pagamentos, investimentos em ações e apostas – em um único lugar.

“O que entregaremos com a combinação é uma plataforma única”, disse o presidente e CEO interino da WonderFi, Dean Skurka.

“Estamos extremamente orgulhosos de todo o esforço e dedicação para chegarmos a este ponto. A combinação dessas três marcas canadenses líderes fornece um caminho para a construção de uma plataforma de classe multiativos lucrativa e pioneira no Canadá”, comentou Martin Piszel, CEO da Coinsquare.

Por sua vez, o CEO da CoinSmart, Justin Hartzman, acredita que “nossa equipe executiva combinada ajudará a transformar não apenas a maneira como as três empresas operam, mas também como a própria indústria evolui em torno de seus usuários incrivelmente valiosos”.

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Vale lembrar que a WonderFi, que tem sede em Vancouver, e a CoinSmart, com sede em Toronto, são empresas listadas na bolsa de valores local. A Coinsquare, também com sede em Toronto, no entanto, é parceira da CoinSmart.

Com o anúncio, as ações da WonderFi tiveram uma alta de quase 50%. Dentre os investidores da empresa está o apresentador do programa americano de TV “Shark Tank”, Kevin O’Leary, que também chegou a promover a falida FTX.

“Durante anos, operar uma plataforma de criptomoedas registrada foi uma desvantagem, pois os concorrentes que forneciam serviços sem o ônus dos custos de conformidade eram muito mais lucrativos. Esses dias acabaram”, disse O’Leary.