FTX, a segunda corretora de criptomoedas mais popular do mercado (seguida da Binance), anunciou que, agora, está avaliada em US$ 25 bilhões após ter arrecadado mais de US$ 420 milhões.
A mais recente rodada de financiamento contou com a participação de 69 investidores, incluindo a organização previdenciarista Ontario Teachers Pension Plan e as gigantes gestoras de ativos BlackRock e Tiger Global.
A nova rodada de financiamento acontece três meses após a FTX ter arrecadado US$ 900 milhões em uma rodada “series B” (quando uma empresa atinge certos objetivos e não está mais na fase de ser uma startup), com a participação do Sequoia Capital, Paradigm e Coinbase Ventures.
Desde a arrecadação em julho, quando estava avaliada em US$ 18 bilhões, a FTX deu vários saltos.
A base de usuários da corretora cripto cresceu 48% e seu volume médio negociado aumentou 75%. Em média, processou cerca de US$ 13 bilhões em negociações diárias este mês.
Os novos fundos serão implementados para desenvolver “oportunidades próximas ao mercado, como capital próprio, mercados de previsão, NFTs e parcerias com videogames”, afirmou Ramnik Arora, líder de produtos na FTX.
“Esperamos realizar investimentos estratégicos criados para ampliar o negócio e expandir nossa cobertura regulatória”.
Peripécias recentes da FTX
Em setembro, a FTX migrou sua sede de Hong Kong para as Bahamas, que é uma região mais favorável ao bitcoin.
No Twitter, Sam Bankman-Fried, fundador eCEO da FTX, disse que “as Bahamas são um dos poucos lugares a criar uma das estruturas mais amplas para cripto”, acrescentando que o país “superou a COVID de forma animada, segura e sem quarentena”.
No início deste mês, havia rumores de que a FTX também planejava criar um “Comitê de Ação Política” (PAC). Um PAC recebe contribuições de seus membros para auxiliar iniciativas de lobby e, em seguida, pode doar até US$ 5 mil a qualquer candidato político. A FTX negou a veracidade desses rumores.
*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização da Decrypt.co.