Donald Trump e os gêmeos Winklevoss. Imagem: Tyler Winklevoss
Os gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss são apoiadores de Donald Trump (Imagem: Tyler Winklevoss)

A corretora de criptomoedas Gemini, fundada pelos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, entrou recentemente com um pedido confidencial de oferta pública inicial (IPO) na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

Conforme reportou a Bloomberg na sexta-feira (7), pessoas familiarizadas com o assunto revelaram que o IPO envolve dois gigantes do setor financeiro, Goldman Sachs e o Citigroup.

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As deliberações estão em andamento e nenhuma decisão final ainda foi tomada. Procurados pela agência de notícias, representantes dos bancos se recusaram a comentar o assunto.

A Gemini entra agora para um grupo de várias empresas de criptomoedas que está se preparando para listar suas empresas no mercado público dos EUA, depois que a SEC, sob Trump, desistiu de processar várias empresas do setor.

Leia também: Sob Trump, SEC desiste de processar empresas de criptomoedas; veja os maiores casos

Segundo informações institucionais, a Gemini tem mais de 500 funcionários em escritórios em locais como Nova York, Seattle, Singapura, Londres e Dublin.

Gemini e Trump

Cameron e Tyler Winklevoss estão entre os doadores de destaque na campanha do então candidato presidencial Donald Trump. Em junho do ano passado, Tyler e Cameron Winklevoss doaram coletivamente US$ 2 milhões em Bitcoin.

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Os Winklevoss também estiveram entre os cerca de 30 executivos de criptomoedas e chefes de agências que compareceram ao Digital Assets Summit na Casa Branca na sexta-feira (7), evento que foi chamado de a Cúpula das Criptomoedas. A administração do presidente Donald Trump abraçou a indústria cripto, o que abre portas para empresas do setor ofertarem seus empreendimentos publicamente.

Em janeiro deste ano, a Gemini Trust Company, empresa por trás da exchange, concordou em pagar uma multa civil de US$ 5 milhões para encerrar um processo movido pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities. O órgão havia alegado que a empresa enganou reguladores, fazendo “declarações falsas ou enganosas” em busca de aprovação para seu produto de futuros de Bitcoin.

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