Corretora dos gêmeos do Facebook é avaliada em US$ 7,1 bilhões após investimento de US$ 400 milhões

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Irmãos Winklevoss ficaram famosos após processo contra Mark Zuckerberg (Foto: Shutterstock)

Os irmãos bilionários em bitcoin (BTC) que ganharam uma fortuna com o Facebook finalmente decidiram arrecadar capital externo.

Gemini, a plataforma e corretora de criptomoedas fundada pelos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, anunciou um financiamento de US$ 400 milhões em uma rodada liderada por Morgan Creek Digital.

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Marcy Venture Partners (do rapper Jay Z), the Commonwealth Bank of Australia, 10T, Newflow Partners e ParaFi também contribuíram. A rodada de capital de crescimento faz a avaliação da Gemini disparar para US$ 7,1 bilhões.

Embora seja 1/10 da avaliação de sua rival Coinbase, de US$ 70 bilhões, e menos do que a avaliação entre US$ 10 e 20 bilhões da Kraken, é um grande negócio para os irmãos que, alegadamente, aumentaram sua fortuna líquida para US$ 10 bilhões com o acordo.

A Gemini possui planos padrões para o dinheiro, afirmando, em um comunicado de imprensa, que “irá continuar a trazer produtos simples, inovadores e seguros para o mercado e avançar sua expansão geográfica”.

Opera não apenas a nível estatal, mas está disponível em mais de 60 países, incluindo o Reino Unido e Cingapura, onde a global Binance enfrentou problemas burocráticos e regulatórios.

A aderência persistente da Gemini em seguir as regras pode ter atrapalhado a participação de mercado da corretora, pelo menos temporariamente.

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Em 2019, uma campanha publicitária chamada “A Revolução Precisa de Regras”, pediu por regulamentações e padrões para a indústria, possivelmente alienando nativos de cripto enquanto tenta atrair um público maior.

Continua fora do top dez de corretoras com maior volume negociado e, assim como grande parte do grupo de corretoras americanas, se afastou de produtos de derivativos que comprovaram ser grandes fazedores de dinheiro para a Binance e FTX.

Porém, a empresa está expandindo para outros locais. Nifty Gateway, pertencente à Gemini, deu à corretora uma presença inicial no setor de tokens não fungíveis (ou NFTs, na sigla em inglês).

O mercado para ativos digitais desenvolvidos em blockchain registrou US$ 420 milhões em vendas, de acordo com a Gemini.

Recentemente, adaptou sua estratégia para não ser apenas uma plataforma que realiza distribuições curadas para permitir a negociação de NFTs externos, como Bored Ape Yacht Club.

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No entanto, a emissão de novos NFTs na plataforma se estabilizou desde agosto, segundo dados da Dune Analytics.

A Gemini tem outros truques sob a manga, incluindo uma tentativa de ajudar a criar uma versão descentralizada do metaverso, uma versão da internet que une realidades virtuais e aumentadas.

Assim, a Gemini estará contra seu rival, o CEO do Facebook Mark Zuckerberg, que está trabalhando bastante em uma versão com fins lucrativos do metaverso, mesmo que as ambições de stablecoin da empresa não tenham sido postas em prática.

Com mais US$ 400 milhões em jogo, espere por mais novidades da empresa.

“Estamos extremamente empolgados em continuar desenvolvendo na fronteira do cripto e dar às pessoas em todo o mundo chance, independência e oportunidade por meio das criptos”, afirmou Cameron Winklevoss, presidente da Gemini.

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.