Corretora de criptomoedas de Hong Kong trava saques e vira alvo da polícia

Coinsuper é comandada pela ex-presidente da UBS China e tem investimentos do popular fundo de hedge Pantera Capital
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Notícias de exchanges em queda continuam chegando, dessa vez de Hong Kong. Trata-se da Coinsuper, que segundo reportagem da Bloomberg tem tudo que o roteiro pede: saques travados, denúncias na polícia, desentendimento com investidores e funcionários se demitindo.

Os relatos de saques travados começaram em novembro do ano passado. O veículo de comunicação entrevistou cinco pessoas com criptomoedas congeladas dentro da plataforma que somam US$ 55 mil.

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Por enquanto, pelo menos sete pessoas já registraram queixa na polícia.  As autoridades, em resposta à Bloomberg, confirmaram que estão investigando um caso de uma pessoa que está impossibilitada de fazer saques desde dezembro.

A CEO da empresa é Karen Chen, que foi presidente da UBS China. Além disso, a exchange tem investimentos do popular fundo de hedge Pantera Capital, comandado por Dan Morehead, um veterano do Bitcoin.

O aplicativo da corretora continua funcionando. De acordo a empresa de dados do setor de criptomoedas Nomics, a Coinsuper movimentou US$ 18,5 milhões nas últimas 24 horas. O auge de transações na plataforma foi atingido no final de 2019, quando esse volume chegou a bater US$ 1,3 bilhão.

Funcionários estão deixando a exchange

Para agravar as suspeitas que se formam sobre a legitimidade dos negócios da corretora, registros oficiais de Hong Kong mostram que dezenas de funcionários deixaram a empresa entre julho e dezembro do ano passado.

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A reportagem da Bloomberg ressaltou que a Coinsuper vinha respondendo aos seu clientes no grupo oficial de Telegram, mas que há algum tempo parou de dar satisfações e não retornou pedido de entrevista.

O veículo acrescentou ainda que a Pantera Caoutal não retornou o contato, mas um investidor que pediu anonimato revelou que retirou cerca de US$ 1 milhão que tinha no negócio.