Consórcio liderado por MB avança em testes do Drex e integra nó na rede do Banco Central

Com a integração concluída, o consórcio já pode realizar testes práticos com o Drex, como emitir tokens e fazer transferências
logo do drex em celular e notas de real ao fundo

Shutterstock

O consórcio liderado pelo MB (Mercado Bitcoin) junto com a Genial Investimentos, Mastercard, CERC e Sinqia para trabalhar no projeto-piloto do Real Digital, agora chamado oficialmente de Drex, deu o pontapé inicial aos trabalhos ao integrar seu nó na rede do Banco Central.

Os testes finais da integração foram feitos na noite de terça-feira (5), conforme explicou ao Portal do Bitcoin Naasson Ferreira, executivo da área de Produtos do MB que lidera o consórcio pela corretora. 

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Ferreira explicou como aconteceu na prática a integração do nó do consórcio junto à blockchain do Banco Central onde os testes do Drex estão sendo executados:

“A conexão com a rede blockchain permissionada do Banco Central é feita por meio da Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN). De forma bem macro, o BC precisa autorizar o endereço do nó do participante na rede dele. Depois dessa configuração, o BC roda uma série de testes para saber se a comunicação está ocorrendo e se a velocidade está ok. Depois dessas etapas, o BC libera a comunicação com o participante.”

Agora que a integração com a rede está concluída, o consórcio poderá realizar testes práticos com o Drex, como por exemplo, fazer transações envolvendo os contratos inteligentes do Banco Central para emissão de real tokenizado e transferência entre instituições.

“Essa integração é o início da jornada. Temos uma agenda de testes definida pelo BC e estamos nos preparando. Pelo cronograma, o primeiro teste formal será em 4 de dezembro, mas a próxima etapa é acessar os contratos inteligentes e já realizar as chamadas, como emitir um real digital, transferir, etc”, complementou Ferreira.