Um investidor do Ethereum (ETH) denominado ‘darkmarket.eth’ conseguiu recuperar 39.712 ethers do antigo contrato do protocolo Ethereum Name Service (ENS), substituído há quatro anos, e onde estava o fundo, avaliado agora em cerca de R$ 350 milhões (US$ 73,8 milhões). A movimentação foi identificada e publicada no Twitter pelo rastreador on-chain, Lookonchain, na manhã desta segunda-feira (31).
Conforme mostra o tweet e as imagens compartilhadas, após darkmarket.eth reassumir os tokens parados há quase três anos, ele os juntou com sua reserva de Ethereum atual e passou a realizar transferências para uma nova carteira. O investidor acumula agora 63,734 ETH, o que representa uma fortuna de cerca de R$ 560 milhões no preço atual da segunda maior criptomoeda do mercado.
After 2.7 years of dormancy, darkmarket.eth reclaimed 39,712 $ETH ($74.17M) locked in the ENS auction just now.
— Lookonchain (@lookonchain) July 31, 2023
And transferred 63,734 $ETH($119M) out to a new wallet.https://t.co/OtXYRpcOhn
O desenvolvedor-chefe da ENS, Nick Johnson, também cocriador do ecossistema ao lado de Alex Van de Sande, explicou ao site The Block por que ainda ocorrem essas reivindicações depois de tanto tempo.
“Eles basicamente licitaram (e ganharam) um monte de domínios entre aproximadamente os anos de 2016 e 2017, e quando mudamos para o novo sistema em 2019, eles nunca tomaram a iniciativa de reivindicar seus fundos bloqueados”, disse Nick.
Ethereum Name Service
O Ethereum Name Service (ENS) é um serviço desenvolvido no Ethereum que oferece uma forma segura e descentralizada de identificar endereços cripto usando nomes legíveis, por exemplo, “nick.eth”. O sistema é bem parecido ao sistema DNS da internet por ajudar usuários a encontrarem informações por meio de nomes em vez de uma série de letras e números que pode ser desafiadora para a leitura.
Um ENS, portanto, é vinculado a um endereço blockchain, o que facilita o envio de transações. Quando a plataforma foi atualizada em 2019 de seu registrador provisório para um mais permanente, foi necessário que cada detentor de ENS fizesse a migração, mas muitos usuários não a fizeram. Logo, ainda tem “centenas de milhares” de ether bloqueado no antigo sistema, avalia Nick.
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